S.O.S. a quem chega, a Bruxelas!



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S.O.S. a quem chega, a Bruxelas. É um serviço de apoio de integração não só a quem chega mas também a quem quer ou precisa deslocar-se para Bruxelas e que surgiu para colmatar necessidades reais vivenciadas pela maioria dos imigrantes quando se deparam com uma nova realidade, num outro País e por vezes sem o domínio da língua.

As orientações e os apoios são variados, consoante as inevitabilidades e podem adquirir caracter administrativo, nomeadamente, registo na Embaixada, inscrição na commune, acesso aos serviços de saúde e inscrição na Mutuelle, procura de escolas, contratos de arrendamento, ensino do francês,… ou então e também, logístico em casos mais extremos,  de angariação de produtos alimentares, roupas, etc.

Aliás, já em Dezembro / 2015 foram noticia em dois canais de informação portugueses, com artigos mais ou menos fidedignos sobre a sua origem, as suas motivações e a sua missão:

Revista Visão:
http://visao.sapo.pt/iniciativas/visaosolidaria/2015-12-28-Voluntarias-criam-SOS-a-Quem-Chega-para-ajudarem-portugueses-em-Bruxelas
RTP Internacional:
 http://www.rtp.pt/play/p2116/e218761/hora-dos-portugueses


Quem são os rostos do S.O.S. a quem chega, a Bruxelas?

É a Alexandra, é a Fernanda, é a Sara.

“É difícil imaginar quanto, mesmo ouvindo, podemos ser surdos. Selectivamente surdos. Escutamos os que nos são próximos, escutamos os que nos obedecem, escutamos o que nos agrada ouvir”... – Mia Couto.

São 3 mulheres que tive o privilégio de ter conhecido (porque são as mentoras do projecto e porque alguém “tem de dar a cara”) e que independentemente do seu percurso familiar e profissional, educação e conhecimentos tiveram a capacidade de se unirem, de pedirem ajuda, apoios e conselhos (Frei Eugénio foi fundamental, segundo as próprias) e que tiveram a inteligência de formar uma equipa multidisciplinar com as mais variadas competências que lhes permite fazerem o que tanto querem, no espaço físico da Associação Eamus em Bruxelas.

É um grupo de entreajuda e de trabalho verdadeiramente disponível e anónimo, que presta um serviço altruísta a quem os procura, e não só, num projecto comum de voluntariado.
Elas não falam dos casos nem obviamente das pessoas que já ajudaram. Falam sempre das dificuldades e da forma como os resolveram, o que aprenderam e como vão poder melhorar.

Uma coisa que me impressionou na conversa que tivemos foi o brilho nos seus olhos, não de felicidade por estarem a fazer aquilo a que se propuseram, mas de dedicação e  motivação para continuarem na sua missão que é sempre ajudar o outro, nas mais variadas vertentes.

Em todo o discurso e falando em projectos futuros esteve sempre presente a vontade e a preocupação em servir o próximo, mais e melhor.

Senti que para a Alexandra, para a Fernanda e para a Sara o voluntariado não é um fim. O voluntariado para estas 3 mulheres é um meio, é uma forma de amparar, auxiliar e por vezes socorrer. O voluntariado existe porque há necessidades e dificuldades.

No final da nossa conversa pediram-me para publicamente agradecer em seu nome  todos os apoios, tanto de organismos oficiais como de particulares, que as ajudaram quer no inicio, quer actualmente e sem os quais o S.O.S. a quem chega, a Bruxelas  seria completamente diferente.

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Author: Cristina AlbuquerqueEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
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