Inflação atinge 8,5% em março nos EUA, a mais alta desde dezembro de 1981



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A inflação nos Estados Unidos acelerou para 8,5% em março, em relação ao mesmo mês de 2021, o nível mais elevado em mais de 40 anos, o que se deve essencialmente ao aumento de preços dos combustíveis.

A taxa de inflação foi a mais alta desde dezembro de 1981. Em fevereiro, a inflação homóloga tinha ficado em 7,9%, segundo o índice de preços no consumidor publicado hoje pelo Departamento do Trabalho.

O mês de março é o primeiro a integrar os efeitos da guerra na Ucrânia, que começou nos últimos dias de fevereiro.

Na comparação com o mês anterior, a inflação foi de 1,2% contra 0,8% em fevereiro. Os preços dos combustíveis subiram 18,3% em relação a fevereiro e representam mais de metade da inflação, num contexto de escassez de bens e falta de mão de obra.

Os preços da habitação e da alimentação também contribuem para este aumento, precisou o Departamento do Trabalho.

Excluindo os preços da energia e da alimentação, a inflação subjacente abrandou em relação a fevereiro para 0,3% contra 0,5%, mas na comparação anual acelerou e atingiu 6,5%, o nível mais alto desde agosto de 1982.

Há um ano que a inflação está, nos Estados Unidos acima de 2%, o objetivo definido pelo banco central norte-americano, a Reserva Federal (Fed). O mês de março é o sexto consecutivo a registar um aumento de preços superior a 6%.

A Fed privilegia, no entanto, um outro índice, o PCE, divulgado pelo Departamento do Comércio, que em fevereiro apontava para uma inflação de 6,4%.

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