No Chão, No Mar, Na Lua – mania de você de sempre...



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Hoje várias partes do mundo celebram o dia de São Valentim, o bispo que lutou contra o imperador  que era contra os casamentos pois, segundo ele, estes tornavam os homens mais fracos à luta! E muitas regiões do mundo capitalizaram o Santo que casava às escondidas, e cederam espaço ao amor e a tudo o que o amor abarca... Ou seja, o mundo. As amizades. As paixões. As relações afetuosas variadas. Os namoros. E os casamentos.

Penso no amor. Sinto-o em toda a parte. Não há vida sem amor. Lembro-me da canção estelar de John Paul Young, “Love is in the Air” e da minha juventude. Lembro-me dos amigos, das festas, dos afetos da jovem idade adulta. Também me recordo das versões idílicas de Tony Bennett e Frank Sinatra cantarolando “The Way You Look Tonight”. E aí chego na nossa língua portuguesa... e nas canções de amor do Roberto Carlos, da Joanna, e vou além... com um sorriso interior, pondero entre o amor cantado por estes e a sensualidade de Rita Lee... e (quase) termino na versão em português que ela interpreta do “Can´t Buy Me Love” de The Beatles, “Tudo Por Amor”. E volto a sentir aquela canção que uniu dois ícones do lirismo apaixonante, Milton Nascimento e Rita Lee, e que dá título a este texto, “Mania de Você”!

A recordação numa imagem sem imagens: o ritmo acelerado com que o coração faz tocar a vida ou com que permitimos que a vida nos toque o coração... As emoções primeiras, as emoções como primeira fonte de verdade. E as emoções sempre.

Relembro de todos os meus amores vividos e (jamais) esquecidos. Ressinto os aromas que os marcaram, as paisagens. E os sons que até hoje me acompanham. Quero essa lembrança para sempre, pois ela me alcança no que é ainda tão vida!  E me faz pensar nos amores que viverei...

Concluo que também quero tecer contos de outras pessoas com tantos ou mais ainda amores como os que tive e ainda tenho. Com as cores mais impressionantes no horizonte, entrelançando sonho e essa inebriante experiência que é o outro. Nossas alteridades em momentos sempre tão diversos. Etapas.

Louvado seja São Valentim. E todos os outros Santos que acreditaram no amor – já aqui pensando em São Gonçalo (e a cidade de Amarante, ao norte de Portugal) e o meu predileto (que os demais santos me perdoem) Santo Antonio. Louvada seja a valentia dos que crêem e defendem o amor. Há quem faça pouco caso dele e o subestime. A mim, não importa quantas vezes eu de amor padeça, ressuscitá-lo-ei em cada novo rumo, na chama interminável do que é vida, e que nos sustenta!

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Gisele Wolkoff
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