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FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES PORTUGUESAS NA BÉLGICA
Pensada e desejada ainda antes do ano 2000 só nove anos depois viria a constituir-se a Federação das Associações Portuguesas na Bélgica, com os objectivos mais ou menos definidos pelo Movimento Associativo já instalado há décadas. Criar uma estrutura que levasse a uma maior cooperação e proximidade, tratar com mediação e diplomacia, reclamar e exigir em conjunto, definir e orientar colectivamente, criar boas relações entre os diferentes organismos, solidificar analogias, captar parceiros na defesa de direitos, constituir grupos de cooperação nomeadamente no pedido de apoios, divulgar e promover as pessoas e as actividades... Uma federação criada para servir a causa do associativismo e nunca para ser, seja de quem for, uma qualquer projecção pessoal.
A FAPB foi um parto complicado e nunca funcionou para as causas que defendeu no processo da sua criação. Sobrevive, guarda o nome e um funcionamento mínimo, para reaparecer por ocasião da festa do Dia de Portugal; assume a sua organização há cerca de três edições...
Passado esse evento, que também celebra Camões e as Comunidades, a federação parte de férias. Regressa para nova tentativa organizativa, com mais acção e empenho, no âmbito das suas competências. Por muito esforço que faça, não consegue, nem mediar, nem dinamizar em ocasiões consideradas mais importantes; as poucas associações que a integram continuam a defender a sua autonomia.
A boa gestão e funcionalidade da estrutura depende em boa medida dos seus responsáveis. Uma Direcção que tenha a mesma sensibilidade, unida nos propósitos e directivas. Pode o presidente ser boa pessoa, competente, perspicaz e ambicioso. Ser coerente e conciliador... O que é o caso actualmente. Admiramos a capacidade de encaixe e a paciência do Presidente, Sr. Carlos Monteiro Capelas.
Pode o tesoureiro ser habilitado e honesto, respeitado e consequente... Mas se a pessoa sobre quem recai o secretariado for leviana, exaltada e insolente... está tudo estragado! Uma secretária que a preço zero decide, à revelia de tudo e de todos, ultrajar pessoas e instituições com ligação directa ao movimento associativo. Sim, a Sra. Lídia Martins de seu nome, induzida por maléficos instintos, lança, oralmente e por escrito, insidiosos ataques com o intuito de destabilizar e destruir. A sua má fé levou-a recentemente a cruzar mensagens de teor insultuoso com o Director da LusoProductions que, diga-se, tem desenvolvido um trabalho de qualidade junto da comunidade portuguesa e da sociedade de acolhimento. A violência das suas palavras, alucinada, não destabilizou o seu interlocutor, que pediu harmonização e diálogo. Face às graves acusações de que foi alvo, Tony da Silva pediu por três vezes uma reunião, para, em torno da mesa, se encontrar o devido consenso. A falar é que a gente se pode entender! Mas não. A sra. Martins optou pelo silêncio como forma de resposta. Recusou dialogar, esclarecer e até pedir desculpas. Insidiosa e arrogante prossegue os prepotentes intentos de supremacia e prevalência.
A prestação de bons e leais serviços passa pelo carácter de humildade e compreensão. Podemos discordar e até contestar, mas sempre nos moldes da tal cidadania que apregoa, mas não pratica! É também uma questão de boa educação e respeito. Nem toda a gente é capaz de o fazer e cada um dá do que tem. Na vida e em qualquer circunstância, não vale tudo! Quando se assume responsabilidades de teor associativo, não se pode disparatar, nem insultar e ainda menos caluniar; que horror para quem se refugia na ideia de pertencer a uma família honrada!
Quisemos dar a conhecer este triste episódio, no intuito do esclarecimento e da transparência; de um lado a imprudência e a brutalidade. Da nossa parte, a devida calma e a paciência. E também a vontade manifestada em sanar e resolver. Estamos de bem com a vida e com aquilo que desenvolvemos junto da comunidade portuguesa há mais de quinze anos! Temos a credibilidade e a confiança de todos. Temos os meios e os apoios para prosseguir um trabalho sério, eficaz, produtivo... que une, dinamiza e promove. Por isso, nada nem ninguém nos vai desencorajar. Propósitos tais que definem a nossa acção e compromisso, ao serviço de todos.
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