Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
O rastreio de doentes com COVID-19 na região da Valónia já começou. Cerca de vinte funcionários públicos, a partir de centros de chamadas regionais, contactaram 172 pacientes no dia de ontem, 7 de maio. O objetivo é enumerar os contactos dos doentes ao longos dos últimos 14 dias.
Em declarações à RTL, Cédric Charon, o responsável informático da Agência da Valónia para uma vida de qualidade (AVIQ), revelou que as pessoas que são assinaladas como de risco elevado são as que mantiveram contactos próximos com outras, a menos de 1,5 metros, durante mais de 15 minutos.
Aos cerca de 20 funcionários que estiveram ontem no serviço, Charon espera que hoje esse valor seja duplicado. "Planeamos mobilizar 570 a longo prazo", afirmou.
A utilização de uma aplicação de localização em smartphones como uma das soluções para combater a COVID-19 tem estado no centro da polémica em vários países. Uns alegam que é um mal necessário. Outros afirmam que com a aplicação chega a perda da privacidade. A Associação de Defesa do Consumidor da Bélgica pediu a mil belgas para responderem se seria a favor ou contra a utilização de uma aplicação deste género no país. 60% dos inquiridos respondeu afirmativamente, mas não sob quaisquer condições.
Julie Frère, porta-voz da Associação, afirmou que a maioria acredita que a utilização de dados pessoais pode ser muito útil para controlar a propagação da COVID-19, mas ao mesmo tempo 64% dizem estar preocupados com as consequências da crise da COVID-19 para os seus direitos. Já 54% pensam que o Governo está a aproveitar-se da crise para violar a sua privacidade.
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades
