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Financiar a entrada ilegal de um parente acaba em prisão federal para imigrante
Miguel Pacheco-Lopez foi condenado a sete meses por pagar coiote para trazer seu cunhado de 16 anos para os EUA
Miami, Florida – O governo Trump mostrou mais uma vez, pelo seu braço judiciário, o empenho em eliminar o número de indivíduos entrando nos EUA ilegalmente.
Hoje foi sentenciado a 7 meses de prisão em cadeia federal Miguel Pacheco-Lopez, de 35 anos, por pagar atravessadores que trouxeram seu cunhado de 16 anos para os EUA.
O caso, foi iniciado em 29 de Junho de 2017, quando um agente da patrulha imigratória encontrou um jovem de 16 anos, guatemalteca, perambulando no Vale do Rio Grande, no Texas.
Durante a abordagem, o jovem admitiu ter entrado ilegalmente nos EUA e que tinha intenção de residir em Jacksonville com seu cunhado Miguel.
No dia 6 de Julho de 2017, uma investigação foi iniciada pela agência Immigration and Customs Enforcement, ou ICE, que localizou Miguel em Jacksonville.
Miguel admitiu estar ilegalmente nos EUA, quando foi detido.
Durante interrogatório posterior, Miguel admitiu o envio de 20,000 Quetzals (dinheiro Guatemalteca) para ajudar no pagamento de coiotes que trouxeram o menino para os EUA. Seu sogro foi responsável pelo pagamento do valor adicional de 25,000 Quetzals. No total foram pagos $6,100 dólares aos atravessadores.
“Casos como esse se tornarão cada dia mais comuns não só para quem ajuda familiares na entrada irregular nos EUA, mas também aos que ajudam na entrada com visto de turista ou estudante visando permanência irregular, trabalho ou estudo”, ponderou Renata Castro, advogada de imigração com escritório na Flórida.
A advogada ressalta que hoje, com o advento tecnológico, é mais fácil a exposição e condenação por crimes como o de Miguel.
Além disso, em caso de detenção federal¸ não é possível sair dos EUA antes de cumprimento da pena, segundo a advogada.
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades