Polícia angolana ainda sem suspeitos de homícidio de português em Luanda



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Luanda, 21 fev (Lusa) - A polícia angolana admitiu hoje que ainda não há suspeitos no caso do emigrante português de cerca de 70 anos assassinado há uma semana nos arredores de Luanda, sabendo-se que morreu após ser espancado durante um assalto.

A informação foi confirmada hoje à Lusa pela delegação provincial de Luanda do Ministério do Interior, sendo que o homicídio do português Nélson Silva aconteceu na noite de 14 de fevereiro, num armazém do município de Viana, durante um assalto que se suspeita ter sido perpetrado por 15 homens.

A polícia chegou a admitir inicialmente que o português teria sido atingido com um tiro, mas corrigiu depois essa informação, admitindo que durante o assalto ao armazém de frescos a vítima terá sido amarrada e espancada, depois de oferecer resistência.

“Foram retirados da cena do crime valores monetários, peixe e alguns utensílios domésticos. E na ação dos marginais presume-se que o cidadão português foi amarrado e espancado. Não terá resistido aos espancamentos e perdeu a vida", disse hoje à Lusa o intendente-chefe Mateus Rodrigues, porta-voz da delegação de Luanda do Ministério do Interior.

O oficial referiu ainda que as investigações prosseguem, uma vez que a polícia ainda não tem detidos ou suspeitos deste crime.

O português, empresário, era natural de Sever do Vouga, no distrito de Aveiro. 

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