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A França visava uma terceira conquista do troféu maior do desporto rei. Tudo teria sido orientado nesse sentido, também pela influência dos media. Que se fartaram de zombar sobre a equipa das Quinas e de Portugal! Que não tendo ganho os jogos da fase de grupos, também os não havia perdido. Mas os cálculos e armadilhas de baixa bitola, não podiam resultar! O tiro viria a sair-lhes pela culatra.
A França, país organizador perdeu. Em proveito de Portugal que arrecadou o seu primeiro campeonato da Europa de Futebol! E que provocou uma onda gigante de contentamento, de euforia e até de muitos excessos.
Dentro e fora do país, tinha que ser! De facto fomos gigantes: na resistência, na concentração, na vontade, na humildade, na união… Forjando assim momentos de glória nunca dantes vividos! Dezasseis (16) milhões rejubilaram com a histórica vitória de Paris. O País desligou-se de todas as amarradas, para se deleitar! Tão intensa foi a conquista da Taça, numa noite com destino traçado… O regresso dos nossos heróis foi homérico! O país parou literalmente para ver chegar os pupilos de Fernando Santos. A euforia dos aplausos, os gritos de louvor, a emoção estampada em cada rosto! A tudo isto foram-se juntando episódios de entusiasmo, de ternura e muita emoção positiva! A nossa história mudou e conta com mais um troféu, que é nacional… De todos os portugueses!
E já se diz que deste sucesso desportivo, devem surgir ilações, também no campo da polis, dos políticos e outros órgãos do poder e da decisão. O Presidente da república, no seu discurso, apontou em várias direcções. Dando a entender que não vivemos apenas de futebol. Até porque na sua agenda estava marcada a segunda reunião do Conselho de Estado para tratar de assuntos de economia europeia com incidência directa na vida portuguesa.
As sanções sobre o incumprimento do Pacto de Estabilidade e Crescimento, não são só uma ameaça; elas podem mesmo ser aplicadas! Portugal precisa de se afirmar, com a mesma determinação que nos deram aqueles heróis da bola! A Geringonça está numa séria encruzilhada e os tempos que se avizinham serão muito complicados.
A não ser que se façam as devidas substituições e a mudança de estratégia, por forma a poder ganhar o nosso futuro comum! A exemplo da nossa selecção, também as nossas forças vivas e sociedade civil, deverão acentuar o ritmo, implementar outra dinâmica vencedora! Os portugueses e Portugal esperam, de quem assume responsabilidades maiores, o devido empenho. Com a determinação que nos caracteriza como povo, como "Nação Valente"!
“O dia de hoje não é igual ao dia de ontem… A diferença foi o vosso exemplo, o exemplo da coragem, da determinação, do espírito de luta e de equipa. Hoje temos mais razões para acreditar em Portugal”
-Marcelo Presidente de República
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