«Uso abusivo de herbicida » leva vereadores laranjas à serra



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Após acusação ao município caminhense de «grave crime ambiental»na Serra d’Arga, pelo uso de um herbicida que contém glifosato no combate a uma espécie invasora, uma comissão de vereadores do Partido Social Democrata composta por Liliana Silva, José Presa, Paulo Pereira, João Lages e a deputada na Assembleia da República Emília Cerqueira deslocaram-se à União das Freguesias de Argas para reunir com os seus representantes, para em conjunto dialogarem sobre o sucedido no Verão passado.

Os sociais democratas estão consternados com a «utilização massiva, num dos maiores ecossistemas deste concelho que é a Serra de Arga, de herbicida numa área que estimamos na ordem dos 500 hectares para combate à háquea».

Recordamos que em Outubro, o comité de peritos da União Europeia (UE) sobre o glifosato decidiu adiar um voto sobre o prolongamento da licença para o uso do herbicida, que termina em Dezembro.

Mas, os vereadores laranjas não destacam a proibição ou não da utilização dessas substâncias, mas referem que o «uso massivo numa área tão extensa, com eliminação não selectiva de  todas as espécies de flora, é no mínimo intolerável. Irremediavelmente todo um ecossistema foi afectado e os danos são notórios a olho nu.

O mais absurdo é que é sabido que os meios mecânicos, não poluentes, que consistem na gradagem do terreno para quebra das raízes é muito mais eficaz, sem as consequências elencadas na saúde global. Aliás, registamos que o herbicida, para além dos malefícios que encerra, é ineficiente, dado que é visível no local o reaparecimento da espécie invasora em grande escala, sendo certo que a intervenção tem poucos meses», assinala o PSD em nota.

Esta força política não poupa o presidente da autarquia caminhense Miguel Alves e não admitem que este «ridicularize a situação, demitindo-se das suas funções de defesa dos superiores interesses da população».

Esta questão foi reencaminhada para os órgãos institucionais responsáveis e que será comunicado ao Ministério Público para que se proceda à meritória «averiguação das circunstâncias deste incidente».

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