Exposição na Suécia recorda António Feijó



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A exposição Vida e Obra do Diplomata e Poeta António Feijó (1859 – 1917), patente na Universidade de Estocolmo, edifício B, 3º andar, onde funciona o Departamento de Línguas Clássicas e Centro de Língua Portuguesa Camões, encerra as comemorações dos 380 anos das relações diplomáticas de Portugal com a Suécia, inauguradas que foram no reinado de D. João IV.

A mostra integra 11 grandes painéis com duas dezenas de ilustrações a cores e a preto e branco, com textos em língua portuguesa e sueco, projecto concebido por Vera Faias Fonseca de Carvalho, Directora do Centro lusitano naquela unidade académica da capital, conselheira cultural junto da nossa representação diplomática , em parceria com a embaixadora de Portugal, Sara Martins.

Durante meses procederam-se a pesquisas para a elaboração do documentário ora apresentado, junto de entidades públicas e particulares. O Painel 1 da exposição, enumera os locais de recolha científica: Instituto Diplomático / Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal; Arquivo e Biblioteca Municipal de Ponte de Lima; Arquivo Nacional Sueco e Arquivo da Cidade de Estocolmo; LO – Confederação dos Sindicatos da Suécia (actual locatário da residência de António Feijó), e colecção de Adelino Morais.

Com excelente apresentação da autoria do designer Ricardo Naito, e algumas reproduções fotográficas de Rogério Lopes de Ponte de Lima, a exposição integrará a partir de 2022 uma Rota, ainda a definir, de acordo com comunicação oficial ontem por nós recebida e pelo vice-presidente do município limiano, titular da cultura, Paulo Sousa. A par do projecto expositivo, e no âmbito de “difusão e promoção da língua e da cultura portuguesa e de centros culturais portugueses … na concretização desse objectivo”, a exposição percorrerá redes externas do Instituto Camões, I.P. revelou – nos a Direcção nessa missiva.

Entretanto, vai ser agendada uma visita dos descendentes do homenageado: netos, bisnetos e trinetos, residentes nas cidades suecas de Fallun e Vansbro, e ainda a norueguesa de Roros (com quem nos correspondemos há anos), na próxima semana, revelou –nos há momentos a nossa embaixadora. Ao grupo familiar, juntar – se á o colega diplomata do Equador, terra natal dos antepassados da esposa de António Feijó, designadamente de sua sogra, Clementina Duran Borrero, nascida em 1852 em Guayaquil e falecida em Paris, onde repartiam residência com Estocolmo.

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Tito Morais
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