CANDIDATURA DE ANDRÉ VILLAS-BOAS ALVO DE DURAS CRÍTICAS


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André Villas-Boas enfrenta duras críticas e acusações de traição à presidência do FC Porto

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22 de janeiro de 2024, por João Pires

André Villas-Boas, treinador do futebol português, anunciou recentemente a sua candidatura à presidência do FC Porto. No entanto, a sua candidatura foi alvo de duras críticas e acusações de traição a Pinto da Costa por parte de Fernando Madureira, conhecido como «Macaco», líder da claque «Super Dragões».

É lamentável ver jogadas tão baixas numa disputa política, usando a ignorância e a indecisão das pessoas para tentar minar a candidatura de Villas-Boas. A palavra «traição» está a ser usada para tentar denegrir a sua imagem de Jorge Costa, ex-jogador do FCP, conhecido como o «Bicho», pelos seus colegas e pelos adeptos e em Inglaterra como «Tanque», que marcou presença no anúncio da candidatura de Villas-Boas.

Existe clara vontade em desacreditar as intenções de Villas-Boas em desafiar o longo reinado de Pinto da Costa à frente do clube, com mais de 40 anos.

Pinto da Costa também se juntou às acusações de «Macaco», afirmando que Villas-Boas está a servir «inimigos» e critica a sua «obsessão» em liderar o clube. Segundo o actual presidente, a «cadeira de sonho» de Villas-Boas acabou quando ele foi tentado pelo dinheiro.

Villas-Boas declara «Sou candidato porque quero um FC Porto dos sócios e para os sócios», «O clube vive agarrado por gratidão a uma gestão sem rumo», «Estaremos para sempre gratos a Jorge Nuno Pinto da Costa», conforme notícia publicada na CNN.

A imprensa, por sua vez, parece estar muito interessada na forma positiva como Villas-Boas apresentou a sua candidatura, sugerindo que ele poderia ser um excelente primeiro-ministro. Talvez seja o momento de aprender com a campanha de Villas-Boas, que sabe como comunicar de forma clara e directa, chamando a emoção e a razão ao mesmo tempo, sem rodeios.

O seu estilo de comunicação poderia servir de exemplo para políticos como Montenegro, que precisa de mais profissionalismo na comunicação política. Por sua vez, a situação com a TAP, referida como o «diabo» por Pedro Nuno Santos, demonstra a necessidade de uma mudança e de uma abordagem mais inteligente e eficaz na comunicação política.

O autor do texto «Como deixei de ser adepto» (https://rb.gy/fzbn81) era adepto fervoroso do Futebol Clube do Porto mas, devido a eventos e comportamentos que desagradaram, passou a simpatizar com o Benfica. Ele espera que o presidente atual do FCP deixe o cargo, para que um ambiente mais positivo possa ser estabelecido no clube. Talvez esta mudança histórica esteja perto de acontecer.

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Joao Pires
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