Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
A confusão entre as siglas partidárias pode ter sido decisiva nas eleições, entregando milhares de votos à Alternativa Democrática Nacional (ADN), que surpreendeu ao conseguir 100 mil votos e garantir uma subvenção pública de 340 mil euros.
11 de março de 2024, por João Pires
3 minutos de leitura
AD ou ADN? Quem é o partido que deu que falar no dia das eleições?
Liderado por Bruno Fialho, ex-dirigente do Chega, o partido ADN foi o centro das atenções no dia das eleições, destacando-se por um crescimento de 900% em relação ao pleito de 2022 e por defender posições polémicas, como o serviço militar obrigatório e o negacionismo da covid-19 e da crise climática.
A confusão entre siglas terá entregue milhares de votos ao ADN, conseguindo assim 100 mil votos, com garantia ao direito à subvenção pública de 340 mil euros.
O líder do partido Alternativa Democrática Nacional (ADN) defendeu que o partido foi "o grande vencedor da noite" ao conseguir mais de 99 mil votos.
Serviço militar obrigatório, negacionista da covid-19 e da crise climática
Depois de confusões com a designação do partido, o ADN cresceu 900% em relação a 2022. O líder, Bruno Fialho é adepto do serviço militar obrigatório e negacionista da covid-19 e da crise climática.
Acusada de “roubar” votos à AD por ter um nome parecido
Após ter sido acusada de “roubar” votos à AD por ter um nome parecido, a Alternativa Democrática Nacional (ADN) conseguiu este domingo obter cerca de 100 mil votos, somando votos em todos os distritos do país, mas sem eleger nenhum deputado. Nas eleições legislativas de 2022, só tinha tido votos em 12 distritos, no total, 10.974 votos.
A confusão com a sigla AD, que corresponde ao partido Aliança Democrática, terá contribuído para o sucesso inesperado do ADN nas eleições.
Necessidade de uma maior distinção entre os diferentes partidos
A Alternativa Democrática Nacional conseguiu assim um crescimento significativo em relação às eleições anteriores, o que levanta questões sobre a potencial influência que a confusão com as siglas dos partidos pode ter tido nos resultados. A polémica em torno da semelhança entre AD e ADN levantou debates sobre a clareza da informação prestada aos eleitores e sobre a necessidade de uma maior distinção entre os diferentes partidos.
Com a garantia da subvenção pública, o ADN poderá agora consolidar a sua presença política e preparar-se para futuras eleições. Resta agora aguardar para ver qual será o impacto desta situação nas próximas eleições e se os eleitores estarão mais atentos à diferença entre as siglas dos partidos para evitar confusões semelhantes no futuro.
Os restantes momentos da noite eleitoral foram a vitória do PSD, tendo ganho as eleições, mas por pouco. Pedro Nuno Santos assume-se como líder da oposição. O Chega quadruplicou. O Livre consegue grupo parlamentar e por fim, o PAN foi o último partido a eleger um deputado.
Palavras-chave: Noite eleitoral, Alternativa Democrática Nacional (ADN), Confusão de siglas, Subvenção pública, Bruno Fialho, Crescimento eleitoral, Serviço militar obrigatório, Negacionismo da covid-19 e crise climática, Roubo de votos, Distinção entre partidos, futuras eleições, Impacto político, Resultados eleitorais, PSD, Pedro Nuno Santos, Chega, Livre, PAN