Mãe que levou bebé do hospital de Faro proibida de se aproximar da filha



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


A mulher que levou do berçário do hospital de Faro a filha recém-nascida, que estava sob proteção cautelar, está proibida de se aproximar daquele estabelecimento ou de qualquer outra instituição onde esteja a bebé, disse à Lusa fonte policial.

A mãe de bebé levou a menina num saco, na passada quinta-feira, daquela unidade do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), durante uma visita, mas foi localizada e detida na madrugada de terça-feira, assim como um homem que a ajudou.

Depois de ouvidos por um juiz de instrução criminal, foi decretada à mulher a medida de coação de proibição de se aproximar do hospital ou de outra instituição em que se encontre a bebé, enquanto o homem ficou sujeito a termo de identidade e residência.

A mãe da bebé, de 37 anos, levou a menina do hospital dentro de um saco, tendo depois sido conduzida por um homem, de 45 anos, até a casa de conhecidos, nos arredores de Faro, onde permaneceu com a recém-nascida durante os dias em que esteve desaparecida.

O responsável pela diretoria do Sul da PJ admitiu na terça-feira que o facto de a bebé ter nascido num hospital particular pode ter sido um plano da mãe para ficar com a criança e contornar as medidas cautelares de proteção decretadas pelo Tribunal de Família e Menores.

Em conferência de imprensa, Fernando Jordão referiu que a mulher tem uma outra criança que se encontra institucionalizada, estando referenciada pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens “por razões de incapacidade de tratamento da criança”.

A recém-nascida, com um mês, regressou ao hospital de Faro, permanecendo à guarda daquela unidade de saúde até que seja decidido o seu destino, por estar sujeita a medidas cautelares de proteção pelo Tribunal de Família.

Segundo uma nota enviada à Lusa pelo CHUA, a bebé encontrava-se no hospitalar no âmbito das medidas de promoção e proteção cautelar de crianças e jovens em risco, “mas sem motivo clínico e a aguardar decisão judicial sobre acolhimento definitivo”.

A mãe da bebé estava autorizada a visitar a recém-nascida, tendo o CHUA ativado “de imediato todos os protocolos de segurança, de comunicação e colaboração com as entidades competentes”.

Luso.eu - Jornal das comunidades
Tony Da Silva
Author: Tony Da SilvaEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.