De Roma a Ponte de Lima, para “conhecer” o Beato Francisco Pacheco



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No seguimento da deslocação de membros do Clube de Gastronomia de Ponte de Lima a Roma em Outubro do ano passado, designadamente à Igreja de Santo António dos Portugueses onde ofereceram uma imagem do Beato Francisco Pacheco (1565? – 1626), e participaram em cerimónias em sua honra com presença do embaixador de Portugal e do Ministro - Conselheiro, além de uma deslocação Vaticano, o Reitor daquele templo propriedade do Estado português em território italiano, visitou a nossa vila.Foi o cumprir da resposta positiva ao convite que então formulamos a Mons. Agostinho Borges, em conhecer a terra natal do missionário no Oriente, um dos 205 mártires do Japão entre 1617 – 32. Recordemos, que a Causa para a canonização foi já aberta pelo Santo Padre, coordenada pelo P. João Caniço, S, J. e residente em Lisboa.

>Assim, o Reitor do IPSAR (Instituto Português de Santo António em Roma), foi recebido no salão nobre da Câmara Municipal pelo presidente Vasco Ferraz, o Arcipreste e Administrador Paroquial de Ponte de Lima P. José Correia Vilar; a Comissão (Fabriqueira) da Matriz; a filha do saudoso embaixador  junto da Santa Sé, nascida na capital italiana e baptizada em S. António dos Portugueses, Rosário Sá Coutinho; vice-provedor da Misericórdia, João Maria Carvalho; a presidente de Junta da Correlhã e membros do Clube de Gastronomia: António Sousa, Alberto Silva, Rui Melo  e o signatário.

A este coube a missão de abrir o encontro, recordando diplomatas limianos que serviram em Roma: Francisco Almada Mendonça (1757 – 1764), casado na Casa da Freiria; o Visconde da Carreira (1840 – 1841), com sua Casa do Mosteiro, em Vitorino das Donas, e o já acima referido Conde d´Aurora (1986 – 1993). O líder autárquico, satisfeito em receber tão ilustre adido cultural da embaixada junto do Papa, (cujo gabinete o convocou para uma reunião este Sábado, 27 Agosto), teceu elogiosas referências ao visitante, e o seu empenho em divulgar o “santo” dos limarenses, estando o município disponível em colaborar, asseverou. O programa prosseguiu com deslocação á capela do Beato na Matriz, cuja imagem foi colocada a 17 de Julho de 1938 e o altar inaugurado em 24 de Outubro de 1965. Informações biográficas sobre o patrono do templozinho, e relato de pesquisas em arquivos em Braga, Ponte de Lima e Roma, por parte de João Abreu e Lima, até á identificação da Quinta de Barrô, Correlhã, ocuparam o momento seguinte da estadia do adido do nosso país junto da Santa Sé. De seguida, Mons.

Agostinho congratulou-se com a recuperação de telas e talhas na Igreja da confraria, obras dos séculos XVII e XVIII. Antes de rumar a Valença, onde também um acolhimento nos Paços do Concelho e programa o aguardavam, houve tempo de pausa para balanço e gastronomia local com o grupo: salpicão do cachaço do Avô Chouriças (Ribeira), chouriça de carne da MinhoFumeiro (Correlhã), loureiros da Vil´ Antiga e da Adega Cooperativa, e o Pão de Ló, massapães e doce de gema, da Havaneza.

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Tito Morais
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