Águas do Alto Minho: 4 meses sem factura e uma nova administradora



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Alegou “razões do fórum particular” a administradora executiva da empresa Águas do Alto Minho, Inês Ferreira Alves, e renunciou ao cargo.

Os administradores não executivos expressaram o “reconhecimento pelo desempenho da administradora executiva” que foi “pautado por uma elevada competência técnica , rigor e concretização dos principais objectivos definidos para a Águas do Alto Minho. Fernanda Maria Sousa Machado é a nova administradora executiva da empresa Águas do Alto Minho é engenheira de formação, e exerce actualmente funções na Câmara Municipal de Matosinhos, no distrito do Porto, revelou ontem em comunicado a empresa de gestão das redes de água em baixa e de saneamento que serve sete dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo.

A vereadora do PSD em Caminha, Liliana Silva, afirmou que “não resolve o problema criado com a criação desta empresa” e que “sai uma mas entra outra e os salários dos cargos de gestão vamos ter que ser todos nós a pagar, sai uma e entra outra mas vamos todos continuar a pagar a logística e os encargos com o funcionamento inerentes à nova empresa”... A Águas do Alto Minho é detida em 51% pela Águas de Portugal e em 49% pelos municípios de Arcos de Valdevez (PSD), Caminha (PS), Paredes de Coura (PS), Ponte de Lima (CDS-PP), Valença (PSD), Viana do Castelo (PS) e Vila Nova de Cerveira (Movimento independente PenCe - Pensar Cerveira.

A empresa destaca ainda "o forte entusiasmo e dedicação que nortearam o exercício de funções e os objectivos entretanto já alcançados, que mereceram recente aprovação unânime dos acionistas, conseguidos num contexto de grande complexidade, que marcou o início da operação desta empresa pública que resultou da parceria entre o Estado português e os municípios”.

Recordar, ainda, que esta empresa começou a operar em Janeiro, "dimensionada para fornecer mais de nove milhões de metros cúbicos de água potável, por ano, e para recolher e tratar mais de seis milhões de metros cúbicos de água residual, por ano, a cerca de 70 mil clientes". A constituição desta empresa tem sido envolvida em polémica por parte de vários partidos e pela população devido aos 15 mil erros de facturação cometidos no primeiro trimestre de actividade da empresa e ao aumento "exponencial" das tarifas. A empresa tinha-se comprometido a regularizar a situação até finais de Maio, mas já lá vão 4 meses que os munícipes não recebem facturas.

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Isabel Varela
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