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Segundo se lê na sua biografia, Guilherme Glória é o “escritor que foi confundido com um pedinte por vender 3 mil livros porta a porta”. A escrita surge na vida de Guilherme Glória de uma forma “obsessiva” quando aos seus 18 anos um amigo ofereceu-lhe um livro de Fernando Pessoa e iniciou uma “paixão obsessiva pela escrita”, e enquanto estudava percebeu que “se deveria dedicar inteiramente a escrever”.
Roleta Imperial é o seu primeiro livro editado em 2017 e que retrata “sua compulsão pela roleta”. E foi quando se prepôs ir de porta a porta para se dar a conhecer e vender o seu livro. “Embora a sua família se tenha habituado a este modo de vida”, que como Guilherme Glória carateriza “ser uma espécie de pessoa que parece não fazer nada”, todos os dias ele acorda e percorre as cidades de Portugal para vender os seus livros porta a porta.
Nada o desmotiva e considera que através desta forma peculiar de vender os seus livros “sente que nada o pode fazer parar, e mesmo no lugar do impossível, sabe que existirá, em cada casa, um verso de Guilherme Glória”.
Culminar é outro dos livros de Guilherme Glória que se caracteriza por ser uma epopeia de poesia sobre a conquista do Euro 2016 e que foi elogiado pelo seleccionador nacional, Fernando Santos. E a venda também foi no porta a porta apesar das dificuldades surgidas pela pandemia COVID-19.
Um escritor peculiar e despido de ataduras com editoras e de qualquer preconceito.