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A porta-voz do PAN vai estar no sábado em Haia e Amesterdão, nos Países Baixos, para participar em ações de campanha junto da comunidade portuguesa, no âmbito da repetição das eleições legislativas no círculo da Europa.
De acordo com uma nota divulgada hoje pelo partido, Inês Sousa Real vai estar nos Países Baixos para acompanhar o cabeça de lista do PAN pelo círculo eleitoral da Europa, Rogério Castro, “em diversas ações de contacto com a comunidade lusa”.
O partido indica que a líder do PAN e o candidato a deputado vão marcar presença, ao início da tarde, numa manifestação de solidariedade com a Ucrânia, na sequência do conflito que dura há vários dias, em frente à embaixada da Rússia, em Haia, mas não especifica outras ações.
Em termos de objetivos, o partido Pessoas-Animais-Natureza assume querer reforçar o resultado no círculo eleitoral da Europa.
O mapa calendário referente à repetição do ato eleitoral no círculo da Europa não refere novo período de campanha eleitoral, mas os partidos com representação parlamentar estão a organizar iniciativas de apelo ao voto.
Na semana passada, fonte oficial do PAN indicou à agência Lusa que a campanha do partido pelo círculo da Europa teria “uma forte componente digital, com partilha de medidas concretas e participação em ‘talks’ digitais”.
Mais de 80% dos votos dos emigrantes do círculo da Europa nas legislativas de 30 de janeiro foram considerados nulos, após protestos do PSD por várias mesas terem validado votos que não vinham acompanhados de cópia da identificação do eleitor, como exige a lei.
Esta situação levou alguns partidos a recorrerem ao Tribunal Constitucional, que declarou a nulidade das eleições legislativas nestas assembleias e determinou a sua repetição, que terá lugar nos dias 12 e 13 de março e os votos por via postal serão considerados se recebidos até 23.
A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar com três frentes na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamentos em várias cidades.
As autoridades de Kiev contabilizaram, até ao momento, mais de 2.000 civis mortos, incluindo crianças, e, segundo a ONU, os ataques já provocaram mais de um milhão de refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia, entre outros países.