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Filme marcante dos anos 90 estará em exibição, em versão restaurada e em 4K, em oito salas do País, pela mão da Nitrato Filmes, num Natal antecipado para os apreciadores de bom cinema
Há 30 anos foi vencedor da Palma de Ouro no Festival de Cannes e dos Óscares da Academia de Hollywood de Melhor Argumento, Melhor Atriz Principal e Melhor Atriz Secundária (num total de oito nomeações), além de muitas outras distinções. “O Piano”, um dos filmes mais marcantes da década de 90, está de regresso aos cinemas, pela mão da Nitrato Filmes. E ressurge melhor do que nunca, numa versão restaurada e em 4K. Para um Natal antecipado
A “estreia” acontece esta quinta-feira, dia 14, em oito salas do País (Cinema NOS Amoreiras Lisboa, Cinema NOS Alameda, Cinema NOS Forum Almada, Cinema NOS Alma Coimbra, Cinema NOS Oeiras, Casa de Cinema de Coimbra, Cinema NOS Forum Algarve – Faro, Cinema Trindade Porto e Cinema Nimas Lisboa), para já, e para celebrar, também em Portugal, o 30.º aniversário de um dos maiores sucessos de carreira da realizadora neozelandesa Jane Campion. Artista de grande força e talento que viu o seu filme ser guindado à posição cimeira dos 100 melhores filmes de sempre realizados por mulheres, de acordo com o ranking elaborado há quatro anos, para a BBC Culture, por 368 críticos, académicos, figuras da indústria e programadores de cinema de 84 países.
Na película, com a envolvência magistral de uma banda sonora composta por Michael Nyman, contracenam Holly Hunter, Harvey Keitel, Sam Neill e Anna Paquin, num melodrama passional centrado num triângulo amoroso, numa Neo-Zelândia recém-colonizada (séc. XIX).
“O Piano” retrata o trajeto de Ada McGrath, uma mulher que não fala desde os seis anos de idade e que chega a uma paisagem inóspita, para um casamento arranjado à distância. Na companhia da filha, conhece só então o seu futuro marido, um rude Alisdair Stewart, com o qual não simpatiza e que, para agravar a situação, se recusa a transportar o seu piano, a sua paixão maior. Até então. Isto porque o administrador George Baines entra na equação emocional: mostra-se de imediato interessado na mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso Ada lhe ensine a tocá-lo. Pouco a pouco, as aulas de piano transformam-se em encontros amorosos.
Uma história que não deixa ninguém indiferente, para (re)ver, agora em ultradefinição. E necessariamente com “outros olhos”…