TRADIÇÃO – FOLCLORE – ETNOGRAFIA – LENDAS (I)



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Usos e Costumes. É sabido, reconhecido e aclamado! O Alto Minho é rico em folclore, em tradição, em etnografia, usos e costumes. Sempre com uma forte ligação à gastronomia e ao que se produz. Uma riqueza cultural e social, associada ao património e arquitectura, à terra, às casas senhoriais, às quintas. Daí a recriação, um pouco por todo o lado, das desfolhadas, das vindimas, das lavradas, do linho, das colheitas. Num reavivar da memória e na transmissão da nossa cultura e fainas agrícolas. É da terra e do árduo trabalho - nem sempre reconhecido e apoiado – que tudo nos vem. A terra e o homem, o fruto e dádiva. O folclore está sempre interligado nessas manifestações de festa, tal como estava, quando era mesmo a doer. Quando se fazia tudo, com outra alegria e motivação. Na dureza da vida, na dificuldade real, no esforço constante havia sempre lugar para fazer a festa, regra geral na eira. Sem concertinas! Cantava-se à capela e dançava-se ao som das vozes. Gente de tarefas, cansada, mas feliz!

Ponte da Barca – “Capital do Vira”! Bem no coração do Alto Minho, destaca-se pela onda e pelo slogan, que a define como “capital do vira”! Onde existem 15 agrupamentos de Folclore, envolvendo muita gente, de todas as idades e estratos soiciais. Inclusivos, os Ranchos de Folclore proporcionam momentos fortes de animação e de representação. Ostentam, com orgulho, os valores que imergem desse fenómeno popular. E que proporciona, para além da divulgação das tradições, uma salutar aprendizagem e forma edificante de passar bem os tempos livres. Mais que aplaudidos devem continuar a ser apioados, na sua estrutura e organização.

As famosas “tardes de domingo” mostram bem a força e a vontade, que também é orgulho, na preservação e no incentivo à prática da música popular e às danças tradicionais. Com maior incidência para uma cana verde e/ou o vira. Verdadeiros encontros com a tradição, de convívio e amizade. Havemos de voltar a este fenómeno, relativamente recente, extensivo às nossas comunidades portuguesas. O próximo trabalho será sobre as rusgas populares, em Differdange, no Luxemburgo. Momentos fortes que certificam toda essa apetência pela festa; no tocar das concertinas, nas danças, no convívio, na amizade e no respeito pelas diferências. Com aplausos ao que somos e temos!



https://www.youtube.com/watch?v=Zod31pG9UEs

https://www.youtube.com/watch?v=A2tmdryNMoE

https://www.youtube.com/watch?v=bxV_eYfzhCM

https://studio.youtube.com/video/T6ynqUyHzVM/edit

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António Fernandes
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