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Associação Recreativa e Cultural dos Originários de Portugal – Nanterre Fundada em 1984 celebrou, com pompa e circunstância, as suas quatro décadas de vida, ao serviço da cultura e raízes de Portugal, em França, com destaque para a região de Paris. Com a missão de apoiar a integração, de motivar, de promover e dinamizar; o desporto, a gastronomia, os usos e os costumes, o folclore, as tradições… Uma Associação solidária, moldada para auxiliar os mais desprotegidos e carenciados da sociedade. Com acções pontuais e de grande impacto, através dos seus membros e associados, verdadeiros obreiros, gente incasável, unida, solidária. Mais que um local e um nome, a ARCOP é uma sólida estrutura social e humana, activa e comprometida. Com boas razões, causas maiores de satisfação; para quem tem a responsabilidade de motivar e gerir, mas também para quem usufrui de todo esse trabalho, em meio citadino. Manuel Brito, natural de Ponte da Barca, manifestava-se agradado com os dois dias de festa, onde nada faltou! Agradeceu à sua equipa de trabalho e organização, efusivamente aplaudida. Congratulou-se com a presença e amizade de alguns representantes associativos, vindos de vários países limítrofes. Saudou ainda o facto de ter a seu lado, os autarcas de Nanterre e de Ponte da Barca, respectivamente. Merecido reconhecimento, num legado de quarenta nos, a honrar e a defender os valores de Portugal, em terras de França.
Foi grande o fim de semana, que assinalou esta honrosa efeméride. O jantar comemorativo de sábado, aquele cozido à portuguesa, foi abrilhantado pelos cantares ao desafio. Momentos sempre apreciados e aplaudidos, mesmo quando a cantadeira de Sampriz falha o compromisso! Maria Celeste não esteve em Nanterre, como previsto, para estar noutra terra, a cantarolar. -“Não lhe fica bem, enquanto profissional”… -“A mentira tem perna curta”. Soltavam-se ainda, outras considerações que não se podem, nem devem, transcrever! Uma situação colmatada pelo trio de cantadores; Valter São Martinho e Daniel Sousa, que tiveram no seu meio a Sandrina Gonçalves, vinda da região de Lyon. Cumpriram e completaram o programa; receberam aplausos.
A noite prosseguiu com as rusgas tradicionais; as concertinas, danças e cantares populares, numa roda fenomenal, do vira, da chula e/ou da cana verde. Reencontro profundo com a tradição, na sua maior expressão popular.
No Domingo, o Festival de Foclore proporcionou uma tarde intensa, de festa e celebração, de partilha e amizade. No final, “cerise sur le gâteau”, o convívio e os parabéns. Momento de reconhecer, de louvar e agradecer; pelos que deram e pelos que continuam a dar pedaços de si, para o bem de todos! Parabéns, pela dinâmica de tão expressiva determinação.
XIX EDIÇÃO - FEIRA - FESTA - ROMARIA
Três Dias - Promover os Produtos Agroalimentares
Ainda não se conhece o programa, mas sabemos que vai ser enorme, a próxima edição da grande Feira e Festa, com mais de duas dezenas de Municípios presentes! Vindos expressamente, dos quatro recantos de Portugal, com os seus produtos autóctones, de promoção enogastronómica e turística. O Espaço Chevreul volta a ser o palco gigante da Feira, que continua a crescer, tal é o interesse, o impacto e o valor do certame. Ponte da Barca, um dos Municípios mais assíduos nesta feira, volta a estar presente, honrando assim, o seu potencial enogastronómico e turístico; inovação, harmonia e tradição.
Para além dos expositores e venda dos produtos de origem certificada, os três dias de feira, serão abrilhantados pela variedade cultural e tradição portuguesa; desde o fado ao folclore, às rusgas, aos cantares ao desafio e muitos outros momentos improvisados, com fortuitos encontros. “O Mercado da Saudade-Nanterre'2024” contém acrescida responsabilidade, numa dinamização sem precedentes, única! Os dias 22, 23 e 24 de Março voltarão a fazer história junto desta Associação, que vai caminhando, para a conta redonda de meio século! Exaltando e promovendo, o que somos e temos; pelas pessoas, pela nossa identidade, por Portugal, sempre!