May 20, 2025

Montenegro esta condenado…

Mar 29, 2024 Hits:2451 Opinião

IMPORTANTE: COMEÇAR BEM

Mar 26, 2024 Hits:1686 Opinião

PÁSCOA DE BENEVOLÊNCIA…

Mar 25, 2024 Hits:1655 Crónicas

Pai. Funções Benéficas…

Mar 19, 2024 Hits:1483 Crónicas

SECÇÃO DO PSD-BRUXELAS …

Mar 18, 2024 Hits:2549 Opinião

Touradas: prática cultur…

Mar 16, 2024 Hits:1841 Opinião

Chega Triunfa no Algarve:…

Mar 12, 2024 Hits:3814 Opinião

Crónicas de uma Portugue…

Mar 11, 2024 Hits:2385 Crónicas

NOITE ELEITORAL E A CONFU…

Mar 11, 2024 Hits:1514 Opinião

A mudança está nas mão…

Mar 08, 2024 Hits:1484 Opinião

Mulher, a seiva da vida

Mar 05, 2024 Hits:1103 Crónicas

AUMENTO DE PENAS DE PRIS…

Mar 04, 2024 Hits:1318 Opinião

Delenda Moscua

Mar 04, 2024 Hits:1339 Opinião

PROMESSAS ELEITORAIS

Mar 01, 2024 Hits:1616 Opinião

CANDIDATOS DO PS NA FEIRA…

Feb 29, 2024 Hits:2476 Opinião

Onde estava no dia 25 de Abril de 1974?

Estudo revela a biodiversidade escondida nos espaços verdes urbanos



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


Um estudo publicado na revista Science Advances descreve a biodiversidade escondida nos parques e jardins de 56 cidades à volta do mundo.

O estudo, que teve a participação dos investigadores Jorge Durán e Alexandra Rodríguez, do Centre for Functional Ecology da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), descreve, pela primeira vez, o microbioma do solo de espaços verdes urbanos de diversos países, desde grandes cidades como Pequim (China) ou Cidade do Cabo (África do Sul), até cidades mais pequenas como Coimbra (Portugal) ou Alice Springs (Austrália).

O artigo científico agora publicado mostra que os solos destes espaços verdes urbanos são importantes “hotspots” de diversidade microbiana. No entanto, à semelhança do que acontece com as plantas e as aves, como os pombos selvagens, muitas das espécies microbianas que habitam estes espaços podem ser encontradas em parques de todo o mundo. 

«Os espaços verdes urbanos ao longo do mundo são muito idênticos, frequentemente com relvados e práticas de gestão semelhantes, que tendem a homogeneizar os micróbios que vivem nas cidades de áreas muito diferentes», explica Jorge Durán.

Os autores do estudo notam que os espaços verdes urbanos são essenciais para a saúde física e mental de todos os cidadãos. Mas são também «um importante refúgio de biodiversidade animal e vegetal, facilitando a ligação entre os ecossistemas naturais de cidades diferentes. Os espaços verdes urbanos são vitais para o bem-estar humano na medida em que são muitas vezes o único contacto que as pessoas têm com a natureza».

Se por um lado temos já uma ideia clara de quais as espécies de plantas e aves que habitam os nossos espaços verdes urbanos, «sabe-se muito pouco acerca da diversidade por debaixo dos nossos pés, apesar de constituir a maior parcela de biodiversidade nos nossos parques e jardins. Estes micróbios estão em contacto direto connosco quando passamos tempo no exterior a praticar desporto e a socializar nos parques, e desempenham um papel importante na promoção do nosso sistema de imunorregulação e na redução de alergias», acrescentam.

O estudo também destaca que os espaços verdes urbanos comportam uma proporção maior de patógenos de plantas e fungos e uma predominância menor de micróbios simbióticos em comparação com os ecossistemas naturais. Além disso, os solos dos parques da cidade têm uma maior quantidade de genes associados à resistência a antibióticos, patógenos humanos, emissões de gases de efeito estufa e resistência ao stress ambiental do que as áreas naturais.

Este estudo demonstra ainda que as condições socioeconómicas e climáticas podem influenciar os micróbios que habitam nos nossos parques, com evidência de que as cidades mais densamente povoadas têm uma proporção maior de genes-chave de resistência a antibióticos e de que cidades mais quentes têm uma maior quantidade de fungos patógenos de plantas. «Os resultados obtidos sugerem que o combate às pragas de plantas nos parques da cidade será mais difícil e custoso face às alterações climáticas», reflete Alexandra Rodríguez.

Este esforço global de colaboração, no qual investigadores de dezenas de instituições recolheram amostras de solo de 112 ecossistemas terrestres em 17 países, fornece a primeira lista de espécies de archaea, bactérias, fungos e protistas que habitam os nossos parques.

«O solo dos nossos parques alberga uma enorme biodiversidade microbiana, mas a realidade é que sabemos muito pouco sobre a identidade e função da maioria destes micróbios. Investigações futuras ainda são cruciais para aprender mais sobre estes micróbios que partilham connosco os espaços urbanos em todo o mundo», conclui Delgado-Baquerizo (Universidade Pablo de Olavide, Espanha), primeiro autor do artigo.

O artigo científico está disponível: aqui.

Luso.eu - Jornal das comunidades
Redacção
Author: RedacçãoEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


luso.eu Jornal Comunidades

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

We have 623 guests and no members online

EVENTOS ESTE MÊS

Mon Tue Wed Thu Fri Sat Sun
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31