April 11, 2025

Montenegro esta condenado…

Mar 29, 2024 Hits:2364 Opinião

IMPORTANTE: COMEÇAR BEM

Mar 26, 2024 Hits:1573 Opinião

PÁSCOA DE BENEVOLÊNCIA…

Mar 25, 2024 Hits:1563 Crónicas

Pai. Funções Benéficas…

Mar 19, 2024 Hits:1416 Crónicas

SECÇÃO DO PSD-BRUXELAS …

Mar 18, 2024 Hits:2470 Opinião

Touradas: prática cultur…

Mar 16, 2024 Hits:1681 Opinião

Chega Triunfa no Algarve:…

Mar 12, 2024 Hits:3650 Opinião

Crónicas de uma Portugue…

Mar 11, 2024 Hits:1867 Crónicas

NOITE ELEITORAL E A CONFU…

Mar 11, 2024 Hits:1417 Opinião

A mudança está nas mão…

Mar 08, 2024 Hits:1424 Opinião

Mulher, a seiva da vida

Mar 05, 2024 Hits:1007 Crónicas

AUMENTO DE PENAS DE PRIS…

Mar 04, 2024 Hits:1226 Opinião

Delenda Moscua

Mar 04, 2024 Hits:1244 Opinião

PROMESSAS ELEITORAIS

Mar 01, 2024 Hits:1506 Opinião

CANDIDATOS DO PS NA FEIRA…

Feb 29, 2024 Hits:2424 Opinião

Onde estava no dia 25 de Abril de 1974?

Ucrânia: Impasse nas negociações e avolumar de vítimas civis



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


A caminho de duas semanas de invasão da Ucrânia pelas tropas russas do Kremlin, continuam a falhar as tentativas negociais de estabelecer corredores humanitários para evacuar cidades ucranianas sitiadas, enquanto prosseguem combates e a morte de civis. 

Com o número de refugiados ucranianos a aumentar incessantemente, tendo atingido 1,5 milhões de pessoas, as delegações russa e ucraniana voltaram esta tarde a sentar-se frente a frente, mas com versões divergentes quanto ao resultado: enquanto o delegado de Kiev, Mykhailo Podoliak, salientou "alguns resultados positivos" na questão dos corredores humanitários, o russo Vladimir Medinsky afirmou que a nova ronda "não correspondeu às expectativas".

Pela terceira vez consecutiva, falharam hoje as retiradas de civis previstas, devido à violação do cessar-fogo, com ambas as partes a culparem-se mutuamente pelo incumprimento do acordado.

A maior parte dos corredores humanitários propostos por Moscovo para retirar civis das cidades sitiadas pelo exército russo seriam estabelecidos através de território da Bielorrússia, aliado do Kremlin, segundo o Governo da Ucrânia, que considera essa solução inaceitável e defende que as pessoas devem poder ser retiradas para território ucraniano.

O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) esclareceu hoje que a retirada de civis da cidade ucraniana de Mariupol (sudeste) falhou devido às hostilidades e à falta de acordo sobre uma rota segura.  

Já ao início da noite, Moscovo voltou a anunciar a abertura de corredores humanitários na terça-feira.

Mesmo antes da ronda negocial de hoje, e ignorando apelos internacionais para um cessar-fogo, o Kremlin propôs interromper a sua ofensiva se Kiev renunciar à adesão à NATO, reconhecer a Crimeia como território russo e reconhecer a independência da região do Donbass, parcialmente ocupada por milícias pró-Rússia.

"Este é outro ultimato e não estamos preparados para ultimatos", disse o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, a propósito das exigências russas, vincando a distância que separa ambas as partes. 

Quanto aos apelos de Kiev para que lhe sejam entregues aviões de combate, a Polónia veio hoje colocar de parte esta possibilidade.

"A Polónia, em estreita cooperação e coordenação com a NATO, está a tentar desescalar [a guerra na Ucrânia]”, sublinhou Mateusz Morawiecki, chefe de governo polaco, acrescentando que a Polónia e a NATO “não estão em guerra com a Rússia”.

Morawiecki negou três vezes, perante a repetição das perguntas, que a Polónia vá ceder alguns dos seus aviões de combate à Força Aérea ucraniana, em troca de receber aviões F-16 dos Estados Unidos.

Também a questão de um possível boicote ao petróleo russo está a dividir os países ocidentais.

No início da invasão, os países ocidentais mantiveram-se unidos em termos de sanções económicas, mas esta sintonia pareceu quebrar hoje relativamente ao embargo à importação de petróleo e gás russo, posição rejeitada pela Alemanha, que está muito dependente do fornecimento de gás russo, noticiou a agência France Presse (AFP). 

A Casa Branca assegurou que os países ocidentais mantêm a sua determinação em "continuar a aumentar o custo” infligido à Rússia pela invasão da Ucrânia, segundo comunicado divulgado após uma videoconferência entre os presidentes dos EUA e França, Joe Biden e Emanuel Macron, respetivamente, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e o chanceler alemão, Olaf Scholz.

No terreno, prosseguiram os combates sobretudo no leste, sul e norte da Ucrânia, com as forças russas a procurarem ganhar terreno em redor das principais cidades. 

As forças russas mantêm os ataques com mísseis e artilharia contra várias cidades e regiões da Ucrânia, especialmente em Jarkov (leste), Sumy (noroeste) e Odessa (sul), disseram hoje as autoridades ucranianas.

"Desde o início do 12.º dia (da invasão russa), o inimigo continuou a realizar ataques com artilharia contra cidades da Ucrânia", assinalaram as Forças Armadas ucranianas acrescentando quer "os russos" continuam a usar a rede de aeródromos da Bielorrússia para projetarem os ataques de aviação de combate. 

A Ucrânia indicou hoje que mais de 11.000 soldados russos foram mortos desde o início da invasão do país pela Rússia, segundo o Estado-Maior das Forças Armadas da Ucrânia, que reclamou ainda ter destruído um total de 290 tanques, 46 aviões e 68 helicópteros russos.

Nove pessoas morreram na sequência dos bombardeamentos russos no domingo contra o aeroporto de Vinnytsia, 200 quilómetros a sudoeste de Kiev, disseram hoje as autoridades de emergência ucranianas.

Também o impasse caracterizou a reunião no Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde já esta noite Martin Griffiths, subsecretário-geral das Nações Unidas para Assuntos Humanitários e Coordenação de Operações de Emergência apelou a que seja dado às agências humanitárias acesso às vítimas civis do conflito. 

Luso.eu - Jornal das comunidades
Redacção
Author: RedacçãoEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


luso.eu Jornal Comunidades

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

We have 576 guests and no members online

EVENTOS ESTE MÊS

Mon Tue Wed Thu Fri Sat Sun
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30