June 26, 2024

Montenegro esta condenado…

Mar 29, 2024 Hits:1594 Opinião

IMPORTANTE: COMEÇAR BEM

Mar 26, 2024 Hits:784 Opinião

SECÇÃO DO PSD-BRUXELAS …

Mar 18, 2024 Hits:1406 Opinião

Touradas: prática cultur…

Mar 16, 2024 Hits:1039 Opinião

Chega Triunfa no Algarve:…

Mar 12, 2024 Hits:2786 Opinião

Mulher, a seiva da vida

Mar 05, 2024 Hits:405 Crónicas

Delenda Moscua

Mar 04, 2024 Hits:606 Opinião

PROMESSAS ELEITORAIS

Mar 01, 2024 Hits:604 Opinião

CANDIDATOS DO PS NA FEIRA…

Feb 29, 2024 Hits:1600 Opinião

Parlamento Europeu quer um instrumento vinculativo para combater práticas fiscais prejudiciais



Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!


O Parlamento Europeu (PE) definiu hoje as suas prioridades para a reforma da política da UE sobre práticas fiscais prejudiciais e propôs um novo quadro para avaliar as políticas nacionais.

Num relatório hoje aprovado com 506 votos a favor, 81 contra e 99 abstenções, o PE faz uma série de recomendações para impulsionar os trabalhos da UE em matéria de práticas fiscais prejudiciais, salientando que estas privam os Estados-Membros de receitas substanciais, conduzem à concorrência desleal e minam a confiança dos cidadãos.

Os eurodeputados consideram que, “embora a concorrência fiscal entre países não seja problemática por si só, é necessário haver princípios comuns sobre a medida em que podem usar os seus regimes e políticas fiscais para atrair empresas e lucros”.

Uma investigação citada no relatório indica que “os Estados-Membros da UE perdem, coletivamente, a maior parte das receitas do imposto sobre o rendimento das sociedades a favor de outros Estados-Membros da UE e não de países terceiros”, sendo a principal causa desta perda de receitas “a falta de ação legislativa contra as práticas fiscais agressivas intra‑UE e a concorrência fiscal prejudicial”.

Tanto a natureza como a forma da concorrência fiscal alteraram-se substancialmente ao longo dos últimos 20 anos, não tendo as políticas evoluído de forma a responder aos novos desafios, salienta a assembleia europeia.

A relatora do PE, Aurore Lalucq (S&D, FR), afirmou: “O escândalo dos Pandora Papers confirma a importância de aplicar regras comuns e ambiciosas a nível europeu para acabar com o dumping fiscal entre os Estados-Membros, ao mesmo tempo que se luta contra os paraísos fiscais em todo o mundo”.

Recomendações específicas

Entre as recomendações feitas pelos eurodeputados para melhorar a política da UE sobre práticas fiscais prejudiciais encontram-se:

  • a adoção de uma definição de “nível mínimo de substância económica” e de possíveis novos requisitos e indicadores de atividade económica real para efeitos de regras de tributação;
  • a elaboração de orientações sobre como conceber incentivos fiscais justos e transparentes, com menos riscos de distorção do mercado único
  • a avaliação da eficácia dos regimes fiscais preferenciais para patentes e de outros regimes de propriedade intelectual;
  • a elaboração, no âmbito do Semestre Europeu, de recomendações específicas por país para apoiar a redução do planeamento fiscal agressivo na UE.

Reforma do Código de Conduta sobre a Fiscalidade das Empresas

Os eurodeputados apelam a uma revisão dos critérios, da governação e do âmbito do Código de Conduta sobre a Fiscalidade das Empresas através de um “instrumento vinculativo” destinado a combater as práticas fiscais prejudiciais.

O PE considera que os atuais critérios que definem as práticas fiscais prejudiciais no Código de Conduta estão parcialmente desatualizados dada a sua ênfase nos regimes preferenciais, salientando que o código deve ser melhorado à luz dos recentes escândalos fiscais e de desafios como a globalização, a digitalização e a importância crescente dos ativos incorpóreos.

“A reforma dos critérios do Código de Conduta é uma questão de urgência”, insiste o PE, defendendo que esta deve incorporar um critério de taxa efetiva de imposto, em conformidade com a futura taxa mínima efetiva de imposto acordada a nível internacional, bem como requisitos de substância económica robustos e progressivos, que permitam a concorrência leal.

Os eurodeputados reiteram que esta revisão deve ser conduzida através de um processo democrático, transparente e responsável e envolver um grupo de peritos composto por elementos da sociedade civil, da Comissão e do Parlamento Europeu.

A assembleia europeia apresenta ainda um plano detalhado para um futuro “Quadro relativo aos mecanismos fiscais agressivos e às baixas taxas de impostos”, que substitua o atual (e não vinculativo) Código de Conduta.

  • a adoção de uma definição de “nível mínimo de substância económica” e de possíveis novos requisitos e indicadores de atividade económica real para efeitos de regras de tributação;
  • a elaboração de orientações sobre como conceber incentivos fiscais justos e transparentes, com menos riscos de distorção do mercado único;
  • a avaliação da eficácia dos regimes fiscais preferenciais para patentes e de outros regimes de propriedade intelectual;
Luso.eu - Jornal das comunidades
Redacção
Author: RedacçãoEmail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
Para ver mais textos, por favor clique no nome do autor
Lista dos seus últimos textos



Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades


A sua generosidade permite a publicação diária de notícias, artigos de opinião, crónicas e informação do interesse das comunidades portuguesas.


A SUA PUBLICIDADE AQUI?

A nossa newsletter

Jornal das Comunidades

Não perca as promoções e novidades que reservamos para nossos fiéis assinantes.
O seu endereço de email é apenas utilizado para lhe enviar a nossa newsletter e informações sobre as nossas actividades. Você pode usar o link de cancelamento integrado em cada um de nossos e-mails a qualquer momento.

TEMOS NO SITE

We have 342 guests and no members online