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Ucrânia: Leste ucraniano precisa de168 ME este ano para ajuda humanitária - ONU



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As organizações humanitárias estimam em 168 milhões de euros as necessidades de financiamento para prestar assistência humanitária e proteção a 1,8 milhões de pessoas no leste da Ucrânia em 2022, afetadas por anos de conflito.

De acordo com um relatório da agência das Nações Unidas que coordena a ajuda humanitária, o universo de pessoas vulneráveis a necessitar de ajuda humanitária é de 2,9 milhões de pessoas, mas o plano de ação delineado pelas organizações humanitárias pretende chegar a 1,8 milhões dos mais vulneráveis.

Nas regiões de Donetsk e Luhansk, cerca de 750 mil pessoas visadas pelo plano humanitário residem em zonas não controladas pelo Governo e mais de um milhão em zonas controladas pelo Governo.

“Entre os mais vulneráveis estão os mais idosos, que representam 32% do total de pessoas sinalizadas para receber assistência em 2022, assim como as crianças de famílias vulneráveis, que representam 14%. O esforço humanitário também pretende responder a necessidades críticas de 225 mil pessoas com deficiências”, lê-se no relatório.

A comunidade humanitária na Ucrânia está focada em salvar vidas e garantir o acesso a serviços básicos e essenciais, reforçando a proteção dos afetados pelo conflito com a Rússia, que decorre há anos, mas também daqueles que viram a sua situação agravada pela pandemia de covid-19, refere o relatório.

Educação, alimentação, saúde, proteção, abrigo, acesso a água e condições de higiene são áreas de atuação abrangidas pelo plano.

Em áreas do leste ucraniano controladas pelo Governo, as Nações Unidas contam com o executivo para operacionalizar a distribuição de ajuda no terreno, mas em áreas não controladas pelo Governo “o contexto operacional frágil e volátil continua a colocar desafios às operações humanitárias, sobretudo em termos de acesso, capacidade operacional e respeito pela neutralidade, imparcialidade e independência da ajuda humanitária”.

As vítimas civis diretas do conflito com a Rússia estavam em queda desde o cessar-fogo de 2020, mas 2021 registou um crescimento significativo para níveis anteriores ao cessar-fogo, refere o relatório da ONU, apontando 15 mortos e 47 feridos, um aumento de 51% entre fevereiro e julho de 2021 em comparação com o semestre precedente.

Mas a contínua hostilidade no leste ucraniano reflete-se também em dificuldades de habitação e infraestruturas, como o acesso a eletricidade, água, saneamento, gás, escolas e hospitais.

Dois fortes bombardeamentos na região de Nevelske, em Donetsk, destruíram três casas e danificaram 20 outras. Ao segundo bombardeamento, mais de 30 dos 45 residentes que restavam decidiram abandonar o local.

Segundo a ONU, o número de mortes civis desde 14 de abril de 2014 até 31 de dezembro de 2021 está estimado em 3.106 pessoas, enquanto o total de feridos se estima que ultrapasse os sete mil.

Depois de quase oito anos de conflito, as Nações Unidas sublinham que as necessidades de acesso a água, saneamento e condições de higiene permanecem “críticas”.

Nas regiões de Donetsk e Luhansk, afetadas pelo conflito, a ONU estima haver 2,5 milhões de pessoas com necessidades de assistência no acesso a estes serviços básicos em 2022.

Nas regiões separatistas de Donetsk e Luhansk as dificuldades de acesso a estes serviços atingem 55% dos agregados domésticos, no segundo caso, e 23% no primeiro.

As estimativas das Nações Unidas apontam para necessidades de mais de 26 milhões de euros para garantir acesso a estes serviços básicos a 1,5 milhões de pessoas vulneráveis nesta área.

O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse na sexta-feira estar “convencido” de que o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu avançar com um ataque à Ucrânia "nos próximos dias", incluindo à capital Kiev.

As autoproclamadas repúblicas separatistas de Donetsk e Luhansk, no Donbass ucraniano, ordenaram na sexta-feira a retirada em massa de civis para o território russo, alegando receio de um ataque do Exército ucraniano, apesar de Kiev desmentir qualquer intenção bélica.

De acordo com as autoridades de Donetsk, citadas pela agência russa Interfax, mais de 700.000 moradores da região estão a ser deslocados para a Rússia.

O governo ucraniano pediu na sexta-feira à comunidade internacional a condenação "imediata" das “provocações” da Rússia e dos separatistas pró-russos em Donbass, reiterando que não tem intenções bélicas em Donetsk e Luhansk.

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