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A ONU anunciou hoje ter registado 102 civis mortos, incluindo sete crianças, e 304 feridos desde o início da invasão russa da Ucrânia, mas alertou que os números reais “são consideravelmente” maiores.
“A maioria destes civis foi morta por armas explosivas de longo alcance, incluindo fogo de artilharia pesada, por lançadores de foguetes múltiplos e ataques aéreos”, afirmou a Alta-Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, na abertura do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra.
“Receio, no entanto, que os números sejam consideravelmente maiores”, admitiu Bachelet.
A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades.
A ONU deu conta de perto de 370 mil deslocados para a Polónia, Hungria, Moldávia e Roménia.
O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.
O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.
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