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A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse hoje que os Estados Unidos estão preparados para impor à China sanções idênticas às adotadas contra Moscovo se Pequim atacar a soberania de Taiwan.
As afirmações de Yellen foram feitas numa audição na comissão de Assuntos Financeiros da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, em resposta a uma questão de um congressista republicano sobre a possibilidade de sanções a altos dirigentes chineses em caso de agressão de Pequim a Taiwan.
"Já demonstrámos que podemos. No caso da Rússia, fizemos a ameaça de consequências significativas e fizemos isso. Não devem duvidar da nossa capacidade de resolução para fazer o mesmo em outras situações", afirmou Yellen.
Na audição, Yellen considerou que a agressão russa na Ucrânia poderá ter "enormes repercussões económicas" a nível internacional.
"Globalmente, as repercussões da crise estão a aumentar as vulnerabilidades económicas em muitos países que já enfrentam encargos de dívida mais pesados e opções políticas limitadas quando recuperam da pandemia de covid-19", disse Janet Yellen.
"As ações da Rússia, incluindo as atrocidades cometidas contra civis em Bucha, são condenáveis e representam uma afronta inaceitável às regras de ordem mundial e terão efeitos enormes a nível mundial", afirmou.
A secretária do Tesouro afirmou ainda que a administração norte-americana vai denunciar a invasão russa da Ucrânia na assembleia-geral de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial.
Estas declarações foram feitas numa altura em que os Estados Unidos e os países ocidentais anunciaram um reforço das sanções que têm vindo a ser impostas a Moscovo desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Os Estados Unidos vão adotar novas sanções económicas e financeiras "devastadoras" contra a Rússia, visando os grandes bancos e as filhas adultas do Presidente russo, Vladimir Putin, anunciou hoje a Casa Branca.
Além de proibir todos os novos investimentos na Rússia, o Governo do Presidente Joe Biden promete aplicar restrições ainda mais duras aos principais bancos russos, Sberbank e Alfa Bank, bem como a várias grandes empresas estatais, em resposta às "atrocidades" cometidas na Ucrânia.
Estas duas instituições bancárias deixarão de poder fazer transações com os Estados Unidos, em qualquer moeda.
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