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No passado dia 25 de Setembro decorreu a reunião descentralizada entre o executivo caminhense e os munícipes de Vila Praia de Âncora, dois grandes temas estiveram em cima da mesa: as obras já em curso na freguesia, as que se iniciarão em breve e as intervenções desejadas pela população local.
Por outro lado, a aplicação da lei que acaba com o abate de animais nos canis e que exige novos comportamentos de cidadania e um trabalho sério ao nível da esterilização.
O presidente da Junta de Freguesia, Carlos Castro, defendeu a necessidade de outras obras, como por exemplo nas ruas de Vales, Calvário, António Simão e Miguel Bombarda
“Calvário burocrático” atrasa arranque da Sandia
O presidente da Câmara Municipal de Caminha, Miguel Alves, referiu-se também à empreitada designada por acção de Reabilitação Urbana – Sandia – Rede Viária e Espaço Público, Acessibilidade a Pessoas com Mobilidade Reduzida, um investimento estruturante para Vila Praia de Âncora que ultrapassa o milhão de euros.
Prestes a concretizar-se, a obra está a causar grande “expectativa” e alguma “impaciência”. O autarca local referiu-se ás questões processuais e ao que chamou “calvário burocrático” e que foi necessário ultrapassar. Com o assunto já no Tribunal de Contas, onde terá de ser dado o visto, a perspectiva é de que se chegue ao final desta fase em breve, podendo a obra, já adjudicada, avançar para o terreno”.
Importância da esterilização e do microchip nos animais
Idalina Torres, presidente da Associação Selva dos Animais Domésticos, defendeu a “necessidade de se encarar seriamente a questão da esterilização dos animais e de se cumprir uma lei que tem dez anos, a colocação de microchip nos cães nascidos a partir de 1 de Julho de 2008”.
Desde essa data, os cães têm de ser identificados com um microchip sob a pele no pescoço e registados nas juntas de freguesia. Ora, disse a munícipe, “se simplesmente se tivesse cumprido a lei, estimando-se a duração média de vida dos animais, o problema do abandono estaria praticamente resolvido”. Infelizmente não é assim e Idalina Torres alertou para a “vergonhosa taxa de abandono, muitas vezes de animais velhos, no final da vida, uma crueldade ainda maior”. Defendeu ainda a esterilização, sublinhando a campanha que a sua associação está a desenvolver, e que explica as vantagens da esterilização. Os números de reprodução possível são alarmantes e trata-se também sublinhou, de uma questão também de saúde pública.
Idalina Torres manifestou-se também muito “preocupada” com a “falta de resposta no Canil Intermunicipal da CIM, que recebe animais de vários municípios, abrangendo a área geográfica dos concelhos do Alto Minho (Arcos de Valdevez, Caminha, Melgaço, Monção, Paredes de Coura, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira) e o concelho de Esposende.
Recorde-se que a Câmara Municipal de Caminha, no âmbito do orçamento Participativo, irá pôr em prática um processo de esterilização, estando a ser ultimado o respectivo regulamento.
Luso.eu | Jornal Notícias das Comunidades