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De acordo com o Público, Pedro Passos Coelho não pagou contribuições à Segurança Social no período de 1999 a 2004. Confrontado esta manhã pelos jornalistas, o primeiro-ministro afirmou que estava convencido de que há 15 anos as contribuições para a Segurança Social dos trabalhadores independentes eram «de opção» e sublinhou que não teve qualquer intenção de não cumprir as suas obrigações contributivas.
«Estava convencido de que elas [as contribuições] eram de opção», disse Passos Coelho, embora mais à frente repetiria por outras duas vezes que «não tinha consciência dessa obrigação».
O chefe do Executivo disse estranhar nunca ter sido notificado. «Não deixa de ser um pouco estranho, que [estes factos que] estão na origem da Segurança Social, não me tenham sido facultados» recordando que soube do caso, em Novembro de 2012, por um jornalista. «Não era matéria do meu conhecimento mas de terceiros», disse.
Passos Coelho revelou que, embora a dívida já tivesse prescrito, em 2012 resolveu não pagar a dívida para não acharem «que estava a ter benefícios». Agora, quando contactado de novo pelo jornalista, resolveu pagar o valor em causa. «Se a Segurança Social tivesse essa falta registada, teria corrigido imediatamente.»
O primeiro-ministro falou aos jornalistas durante uma visita ao SISAB Portugal 2015, Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas, em Lisboa.
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