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(Lusa) – A criação de numa plataforma “articulada e de cooperação” das redes da comunidade portuguesa espalhadas pelo mundo é, segundo o Governo, o objetivo do I Congresso Mundial de Redes da Diáspora Portuguesa, que começa hoje no Porto.
“O desejável é que estas redes comecem a trabalhar conjuntamente. Esse é o objetivo futuro: que as redes não trabalhem de ‘per se’. Sejam capazes de se conhecer e de trabalhar articuladamente e em cooperação”, disse à Lusa José Luís Carneiro, secretário de Estado das Comunidades Portuguesas.
A sede da Ordem dos Técnicos Oficiais de Conta no Porto recebe hoje “mais de 500” representantes e protagonistas das diversas redes dos portugueses da diáspora num encontro que deverá permitir ao Governo “avaliar o percurso que foi desenvolvido durante esta legislatura” junto das comunidades, segundo o governante.
O evento deverá, por outro lado, oferecer ao executivo a possibilidade de estabelecer “um compromisso de prospetiva relativamente ao que pode ser feito e melhorado no futuro, independentemente do titular da pasta das Comunidades Portuguesas”, declarou o secretário de Estado, coorganizador do congresso com a Câmara Municipal do Porto e a Ordem dos Contabilistas Certificados.
“É muito significativo que, pela primeira vez, portugueses que estão eleitos nos Estados Unidos, em França, na Austrália, na África do Sul, [se reúnam] com empresários que estão a promover o país todos os dias e a trazer investimento para Portugal, com jovens investigadores que podem dar um contributo imenso, nomeadamente a essas estruturas empresariais. O encontro de todas estas redes é muito significativo e não deixará de produzir efeitos estratégicos futuros”, afirmou José Luís Carneiro.
O evento contará com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e haverá uma alocução sobre a diáspora do arcebispo José Tolentino Mendonça, arquivista e bibliotecário da Santa Sé.
Segundo Carneiro, foram convidados todos os ex-secretários de Estado das Comunidades Portuguesas e os deputados eleitos pela emigração para presidirem aos painéis temáticos, porque “a política para as comunidades portuguesas, assim como o conjunto das políticas no Ministério dos Negócios Estrangeiros, são políticas de Estado. Não são políticas que estejam sujeitas à partidarização”.
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