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As 1.500 secções de voto para as maiores presidenciais timorenses de sempre, com um recorde de 16 candidatos e 859.613 eleitores, abriram hoje às 07:00 locais (22:00 de sexta-feira em Lisboa) para uma votação que se prolonga oito horas.
Os primeiros a votar foram os funcionários responsáveis pelo centro de votação, incluindo fiscais destacados no local e efetivos de segurança, que terão de estar depois a mais de 25 metros dos locais de votação.
A maior parte dos candidatos vota em Díli, durante a parte da manhã.
Dos 16 candidatos apenas três votam fora de Díli, nomeadamente Armanda Berta dos Santos, em Ainaro, Lere Anan Timur, em Iliomar, e Martinho Gusmão, em Baucau.
Estão recenseados 859.613 eleitores e haverá em todo o país 1.500 secções de voto, um aumento de 25%, a que se somam centros de votação em cinco países estrangeiros.
Também às 07:00 locais, mesma hora que em Díli, abriu o centro de votação em Seul, na Coreia do Sul, onde estão a trabalhar e estudar centenas de timorenses.
Os três centros de votação na Austrália abriram duas horas mais cedo, devido à diferença horária.
O processo eleitoral mobiliza milhares de funcionários do Estado, entre equipas do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), da Comissão Nacional de Eleições (CNE), da Polícia Nacional de Timor-Leste (PNTL) e de autoridades centrais, regionais e locais.
Além dos centros espalhados pelos 452 sucos (divisão administrativa), 65 postos administrativos e 13 municípios, mais a Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), haverá ainda locais de votação na Austrália (três), Coreia do Sul (um), Inglaterra (dois), Irlanda do Norte (um) e Portugal (dois).
Díli, tem o maior número de estações de voto, um total de 237, ainda que a capital partilhe com Bobonaro o número máximo de centros de votação (130).
A RAEOA tem o menor número de centros de votação (60) e Manatuto o menor número de estações de voto (78).
Em estreia este ano estarão três centros ‘paralelos’ de votação em Díli, para 4.030 eleitores, que, por motivos de trabalho ou doença, por exemplo, não se possam deslocar para os municípios onde estão registados, o maior número dos quais da RAEOA: 846 eleitores.
Cerca de 30 organizações nacionais e internacionais estão registadas como observadoras das eleições, com destaque para equipas da União Europeia e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), bem como de várias embaixadas. Só a missão da UE tem 35 observadores de 17 países, apoiados por cerca de 50 funcionários locais.
Soma-se uma equipa de 13 observadores da CPLP, liderada pelo embaixador angolano José Guerreiro Alves Primo.
No que toca à imprensa, estão registados 248 jornalistas nacionais e mais 12 internacionais.
As urnas encerram às 15:00, hora local, menos nove horas em Lisboa, com o processo de contagem a começar de imediato.