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Castelo de Paiva acolhe luso-brasileiro com o maior nível de "QI" em Portugal



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O português com “o maior nível de Quociente de Inteligência (QI) do País” está a viver no distrito de Aveiro. Trata-se do luso-brasileiro Fabiano de Abreu Rodrigues que, aos 38 anos de idade, acumula um currículo recheado de projetos, funções e sonhos. A residir na vila de Castelo de Paiva há cerca de quatro anos, Fabiano presta consultoria de carreira - ou Personal Branding - e atua ainda como filósofo e psicanalista, além de ser especialista em estudos da mente humana. Atualmente, está a dedicar-se a pesquisas sobre Neurociência que, “em conjunto com a Neuroplasticidade, tenta compreender a psicanálise”. Toda essa intensa atividade tem uma explicação. Após testes rigorosos, especialistas mundiais registaram o QI de Fabiano “em 99 de percentil, o que equivale, em numeral, a um QI acima de 180”, resultado que o insere na categoria “acima de superdotado ou génio”.

Natural do Rio de Janeiro, Fabiano de Abreu possui graduação em Psicanálise e em Neuropsicanálise pela Sociedade Brasileira de Psicanálise Clínica, é mestre em psicanálise pelo Instituto Gaio, também no Brasil, e conta com especialização em Neurociência na área das Propriedades Elétricas do Neurónio pela Universidade de Harvard e tem formação superior em Neurociência pela Emil Brunner World University, nos EUA. Conta com trabalhos também na área da comunicação, sendo considerado recordista mundial na criação de personagens para a imprensa.

Diante do cenário de pandemia causado pelo Covid-19, Fabiano de Abreu não ficou indiferente ao “sofrimento da mente humana”. Este responsável, que é fundador do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), com sede em Portugal e com unidades no Brasil e na Holanda, apresentou publicamente, há alguns dias, e a nível mundial, o terceiro livro de uma série de cinco obras literárias que serão disponibilizadas durante este período conturbado do coronavírus nas principais plataformas digitais de distribuição de livros. A ideia deste autor é “disponibilizar um total de dez livros ainda este ano, capazes de auxiliar as pessoas a passarem por este momento difícil com a ajuda da Filosofia”.

Membro da Mensa, organização inglesa que reúne pessoas com altos quocientes de inteligência, Fabiano conversou com a nossa reportagem e contou como vê a situação atual, falou sobre a responsabilidade de representar toda uma sociedade com altos níveis de QI desde os 19 anos de idade, recordou os tempos de vida na cidade maravilhosa, destacou a força da comunidade luso-brasileira e sublinhou a sua opinião sobre a região que escolheu para viver em Portugal.

Como lida com o facto de que é o português com o maior índice de Quociente de inteligência (QI)?

Fico feliz, apenas, pelo facto de poder colocar o nome de Portugal onde merece estar. Pesa-me ter estado em 15 países e conhecer tantas pessoas internacionais que não conhecem ou valorizam Portugal como deveriam. Temos uma história que deve ser preservada e anunciada ao mundo e um dos meus objetivos de vida é levar o nome de Portugal a altos patamares, como foi num passado nem tão distante, baseado na linha cronológica da vida humana. Fico triste que haja filmes da história de outros países, e tanto conhecimento sobre outros países, mas as pessoas não sabem da nossa história. Fico feliz quando cada português, assim como o Cristiano Ronaldo, torna-se destaque internacional. Quem sabe isso não sirva para eu descobrir algo e colocar Portugal num patamar maior? Bastam as oportunidades por aqui.

De que forma essa situação impacta a sua vida?

Não sei se positivamente. Cobro-me mais, mas, ao mesmo tempo, a preguiça não me vence, pois quando não faço algo que tenho de fazer, penso na minha capacidade e no desperdício que seria não fazer. Isso ativa a minha ansiedade, já ativada normalmente para conquistar as minhas metas diárias e projetar as metas para o futuro. Isso incentiva-me na aprendizagem, pois confio mais em mim e isso ativa a emoção que preciso para gravar o que preciso.

Tem projeto de, durante a pandemia, publicar livros que ajudem as pessoas a passarem por esse período. Como funciona essa iniciativa e que temas merecem a sua atenção?

De que vale a nossa vida se não fizermos nada para o bem, não só para si mesmo, mas para uma grande massa? É isso. Não custa nada. Quanto mais pessoas estiverem de bem com a vida, quanto mais pessoas tiverem conhecimentos, melhor será o meu bem-estar social. Vivemos num comboio social em que, se todos estão bem, nos tratam bem, assim também estamos bem. Os temas são sempre sobre o comportamento humano desde a raiz, desde a matéria, o encéfalo até o que define, a mente. Claro que não falo sobre a parte física na maioria dos meus livros, mas pode acreditar que a cada análise que faço, essa componente não passa despercebida no meu estudo. A nossa personalidade é moldada, também, pelo mundo externo, sendo assim, serão os dias de hoje propícios para o declínio da ética que afeta a moral? Trago estes questionamentos nos meus livros.

Que livros já foram apresentados?

Ao todo, e no âmbito desse projeto recente, foram três: “7 pecados capitais que a filosofia explica”, “Romantizando a Filosofia” e “Filosofia do comportamento”. As obras estão a venda na Amazon e no Google Books. Outros livros foram já publicados fora do âmbito desse projeto.

De que forma veio parar em Portugal e por que escolheu a região do Paiva para viver?

Visito Portugal desde sempre, mas decidi vir de vez há quatro anos. Não vim a fugir da violência do Rio e, como disse, não senti a crise financeira no Brasil, que só existe para quem não quer trabalhar. Decidi mudar-me, pois, era o meu desejo desde muito pequeno. Aos 35 anos de vida no Brasil, decidi viver outros 35 em Portugal, e os anos que vierem a mais serão “lucro”. Vivo em Castelo de Paiva pois a minha família é da ilha da Madeira, mas eu não queria viver numa ilha. Tenho amigos por toda a Europa e quero ter esse acesso aos países via automóvel, pois não gosto de avião. Amo demais a vida. Vim para Castelo de Paiva pois um grande amigo, que é meu vizinho na Barra da Tijuca, no Rio, tem os pais dele a viverem aqui e eles produzem vinho. Esse amigo cuida da venda desses vinhos no Brasil. Por isso, conheci a região através dele e acabei por cá ficar. O nome dele é César Fontes, dos vinhos Fontes.

Como enxerga a região do Paiva, do Douro e do Tâmega?

É uma região bela, preservada, pois não foi invadida. Tem a beleza natural e o seu povo é conservador. É pacífica, tem tudo o que precisa e é calma, bem calma. Gosto do jargão “nada acontece”. O meu dia a dia em Castelo de Paiva acontece dentro do escritório a estudar, a trabalhar, a escrever. Algumas vezes, vou ao meu jardim, mas logo tenho de voltar, pois não consigo ficar parado por muito tempo. São muitas coisas para fazer.

Como avalia a comunidade luso-brasileira?

Deveria ser melhor valorizada, afinal, são cinco milhões de portugueses nascidos em Portugal e portugueses filhos e netos com cidadania. A lei portuguesa é por sangue, todos esses são portugueses. Portugal é um país de emigrantes, está no sangue, então, temos de valorizar os que foram e mais ainda os que retornaram. Sem contar que os luso-brasileiros melhoraram muito a economia portuguesa. Acho que esse público é pouco respeitado e aproveitado. Muita gente aqui não sabe nada sobre o Brasil nem sobre a comunidade portuguesa que lá há. Quando eu conto quantos lusitanos vivem no Brasil as pessoas por cá não acreditaram.

Qual é a sua conexão com o Brasil e com Portugal?

Desde que nasci, sempre bati no peito a dizer que era português. No Brasil chamavam-me “portuga”, aqui, em Portugal, me chamam “brasileiro”. Acho isso engraçado. Respeito o Brasil e admiro o desenvolvimento que teve e lamento pela consciência de uma massa que não teve estudos. Mas acho que ambos os países deveriam estar conectados e não distantes como estão, pois a terra do Brasil é tão grande que seria um bom quintal para Portugal. Os meus clientes são todos do Brasil. Lá, existem boas condições financeiras, é uma economia que circula mais, que consome, as pessoas gastam dinheiro. É muito mais fácil ter dinheiro no Brasil do que em Portugal. Mas aqui há qualidade de vida e, para mim, existe uma identidade. Sinto-me aqui mais em casa do que no Brasil, pois os meus costumes são portugueses.

Como era a sua vida no Brasil?

Não sei como seria uma vida diferente, nasci e cresci no meio dos portugueses. Sempre frequentei os clubes portugueses e ajudei em eventos de futebol. Fui um dos maiores defensores do “sou português e flamenguista” muito antes da ida de Jorge Jesus para o Rio de Janeiro. Ninguém aqui sabe que há muitos portugueses flamenguistas.

Por fim, quem é Fabiano de Abreu?

Sou alguém que gosta das coisas corretas e certas, que odeia injustiça e que acredita que tudo na vida tem um motivo, uma razão. Há sempre uma razão comum e determinante que vem com a base no conhecimento.

 

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Ígor Lopes
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