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A História de Vilar de Mouros 1971
IX centenário da doação de Vilar de Mouros por D.Garcia à Sé de Tuy.
O Dr. António Augusto Barge, encomenda a Joly Braga Santos a cantata cénica “Don Garcia“com libreto de Natália Correia
Convidados dessa comemoração:
Banda da Guarda Nacional Republicana, Coral Polifónico de Viana do Castelo, Grupo de Bailado “Verde Gaio“. Nasce o 1º Festival de Vilar de Mouros, o sonho do Dr. António Barge, acalentado já desde 1968/1969. Foi com Amália Rodrigues e o Duo Ouro Negro - os conjuntos Quarteto 1111, Bridge, Psico, Pentágono, Sindicato, Objectivo, Celos, Contacto, Pop Five ... mas sobretudo com ELTON JOHN e MANFRED MANN , “mitos“ que a juventude idolatrava que Vilar de Mouros se tornou uma realidade.
Estávamos em 8 de Agosto de 1971. Mais de 30.000 pessoas assistiram .a um espectáculo total. Vilar de Mouros, a aldeia minhota sem fronteiras era um grande acampamento, e virou “ moda “ na cultura e no turismo. Ainda hoje, Vilar de Mouros é das freguesias mais conhecidas de Portugal.
1982
Comentado nos mais diversos tons e de crítica apaixonada, Vilar de Mouros volta a ser cartaz e notícia.
Onze anos depois o Festival de Vilar de Mouros Caminha e o Alto Minho ressurgem para provar que o maior festival do ano, a nível nacional e internacional , se realiza no Norte de Portugal. Num enquadramento rústico e ambiental, alia-se o jazz à música erudita, do rock aos blues, sem esquecer o teatro, o fado, o folclore a típica desfolhada e os (muito nossos) zés-pereiras, com muito fogo de artifício. De 31 de Julho a 8 de Agosto, passaram pelo palco de Vilar de Mouros, à sombra de centenários plátanos, no espelho de águas frescas e pássaros azuis, os U2, Stranglers, Echo & Bunnymen, a Sinfonia Concertante de Maestro Vitorino de Almeida, Don Cherry & Old and New Dreams, John Copeland, Sun Ra, Já Fumega, Roxigénio, Heróis do Mar, Carlos Paredes ... e tantos outros.
1996
Câmara Municipal de Caminha, Junta de Freguesia e Região de Turismo do Alto Minho, pretendiam que Vilar de Mouros fosse novamente notícia-cultura-música e turismo.
O ambiente paisagístico invulgar de Vilar de Mouros , tal como património natural e cultural foram conservados pelas suas “gentes".
Pato Banton, Kussundolola, Primitiv Reason Stone Roses, Young Gods, Freak Power Madre Deus Tinderstickes e Xutos e Pontapés entre outros, estiveram presentes nos dias 9/10 e 11 de Agosto.
Mais de 40.000 pessoas disseram presente a mais este festival, onde a organização profissionalizada se fez sentir e serviu de garante a todos quantos lá se deslocaram.
1999
Com o alargamento da área do recinto e o aumento de 2 para 4 palcos pretende-se a apresentação em boas condições de sonoridade, de diferentes géneros musicais Rock / Música contemporânea / Jazz, dança e cinema.
Entre 17 e 22 de Agosto de 1999, passaram Em Vilar de Mouros bandas como os,Pretenders, Silence 4, Madder Rose, Dover, Titãs, Soul Coughing, Goldie & Mc Justyc, Eagle Eye Cherry, Mad, Professor, Republica, Incognito, Tindersticks, Catatonia, Joe Strummer, Molotov, Saxon, Les Elephants, Terribles, Glow, Orquestra Jazz Matosinhos , Sonora Bela Vista, 30 Anos Rock em Stock com Luís Filipe Barros, Sonora Bela Vista, Supernova, Coldfinger, Arkham Hi*fi, F...n'jazz, More República Massónica, Atomic Bees, Plástica, "legoland", Jarojupe, Pop Dell'arte, Raindogs, Madame Godard, Zoom.
2000
Mais um ano, mais um sucesso, o primeiro Festival de Verão do ano 2000 arrastou uma multidão a Vilar de Mouros, desta vez com Alanis Morissete, Sonic Youth, Skunk Anansie, Robert Plant, Iron Maiden, Rollins Band, Lúcia Muniz, Rui Veloso, Ramp, Spiritual Beggars, Pástica, Pinhead Society, Entombed. Balla, Rollana Beat, Pucaroo, Alibi, Sloopy Joe, Peewee Montana, Id Portico, Buena, Anger, The Wray Gunn, Indiana, Haus En Factor, Love And The Will, Morpheo.
Mais uma vez o cinema deu que falar e todas as actividades como o teatro e animações de rua demostraram que Vilar de Mouros saberá sempre acolher bem os seus visitantes.
2001
Este foi o ano em que o Festival começou mais cedo, logo no dia 12 de Julho a discoteca recebeu os primeiros 5 mil visitantes com o Dj Espanhol Nacho e o Português Frank Maurel que "abanaram" de imediato a vegetação que contava com um ano de descanso desde o último Festival.
Nem a chuva chegou para afastar aqueles que vieram ver Neil Young e os Crazy Horse a terminar o dia que já tinha contado com Beck, Clã e os Lulu Blind.
Sábado começa com um grande espectáculo com Sérgio Godinho a aquecer seguido por Mike Paton (com a sua formação de 2001) seguido dos Asian Foundation e Ben Harper a deixar saudades em todo o público.
Domingo de peso com os Portugueses Blind Zero a mostrar o porquê de serem uma das melhores bandas da actualidade, Hellacopters com um inigualável espectáculo, Megadeth a partirem tudo e os Xutos a finalizar com uma multidão a cantar e a encerrar mais um Vilar de Mouros.
2002
Em 2002 Vilar de Mouros termeu com a presença dos Rammstein. Desde o primeiro dia que comecaram a chegar a Vilar milhares de pessoas para guardar os melhores locais no parque de campismo e junto ao rio. A discoteca e o cinema abriram as "hostilidades" no dia anterior ao palco principal receber os Mind Da Gap, Cake, Lamb e Manu Chao, a noite parecia não acabar com a tenda da discoteca a funcionar até de manhã.
Sábado abriu com os Yellow W Van, Pimitive Reason, Da Weasel e fechou em grande com os Rammstein com o recinto do festival coberto de uma vasta multidão sempre a chegar.
Dia 14 foi mais calmo com os Austin, Cool Hipnoise, UB40 e Bush, bandas incontornáveis do espírito de Vilar de Mouros com a certeza de que para o ano há mais.
2003
2003 já espreita!!! Se queres entrar na história de Vilar de Mouros não percas mais um fantástico Festival.
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Situação histórica: Num vale cercado de montanhas, no Norte (Serra de Arga) situa-se a povoação da Aldeia de Mouros, antigo feudo Foz do Minho. Foi legada no ano 1071 por Dom Garcia ao bispo de tuy, Dom Jorge. Esta herança foi revogada em 1125 pela Rainha Dona Teresa, ao bispo Dom Alfonso. Sobre o rio que atravessa Vilar de Mouros (rio Coura) há uma ponte, de estilo romano, de três arcos, construção provável século Xll...
-> Salvador da Torre
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Vilar de Mouros é sem dúvida um nome mundialmente conhecido.A qualidade desta terra não se resume aos aspectos relacionados com a música e ao seu festival.
Antes pelo contrário, foi devido às suas qualidades impares que nasceu, o Festival de Vilar de Mouros. Compreende-se portanto que este festival, o mais mediático deste país, e que arrasta multidões das diversas faixas etárias e sociais, tenha tido a sua génese em razão das belezas naturais desta freguesia. São marcantes a praia fluvial no rio Coura e as suas Azenhas e é marcante o património histórico vilarmourense onde a Ponte românica tem a sua expressão máxima.Mais motivos para visitar esta terra não faltam, basta viajar por este site e verificar.
Vilar de mouros
Situação histórica: Num vale cercado de montanhas, no Norte (Serra de Arga) situa-se a povoação da Aldeia de Mouros, antigo feudo Foz do Minho. Foi legada no ano 1071 por Dom Garcia ao bispo de tuy, Dom Jorge. Esta herança foi revogada em 1125 pela Rainha Dona Teresa, ao bispo Dom Alfonso. Sobre o rio que atravessa Vilar de Mouros (rio Coura) há uma ponte, de estilo romano, de três arcos, construção provável século XII.
Apesar de algumas transformações de ordem paisagística e arquitectural que, por vezes, constituem autênticas agressões ao património natural e cultural, a freguesia de Vilar de Mouros ainda conserva aquele ar rural que lhe é peculiar e que atrai inúmeras pessoas durante o ano.
Pertencente ao concelho de Caminha, a freguesia de Vilar de Mouros situa-se entre os montes de Goios, Pena, Gávea e Viso.
Com acessos pela Nacional 13, logo depois de Seixas, ou pela Nacional 301 que segue pelo Vale do Coura em direcção a Paredes de Coura, Vilar de Mouros está sempre à espera de quem precise se integrar mais e melhor com a natureza, sem deixar de ter o apoio de um comércio local a atender às suas mais emergentes solicitações.
Não é só porque se realizaram vários festivais de música nesta freguesia, que ela é conhecida, de norte a sul do país, e no estrangeiro também. Festivais que entre grandes nomes, já contou até, com Elton John.
Vilar de Mouros, uma das jóias dos tesouros do concelho de Caminha, é atracção para os festivais porque conta com espectaculares belezas naturais. São, portanto, as suas características naturais que motivam os promotores dos festivais.E quais são essas belezas naturais?
Falta espaço aqui neste site para se ser justo, ao se falar sobre Vilar de Mouros, e, as fotos não são, por si só, capazes de dar essa ideia.
O Rio Coura com as suas águas limpas a correr pelo meio da freguesia convida as pessoas a se banharem em vários pontos do seu leito, mas muito especialmente juntos às azenhas, onde a praia fluvial assume um maior protagonismo.
A ruralidade desta freguesia são atractivos para quem dá valor à natureza.
Natureza ainda não agredida na forma como vem acontecendo em tantos outros locais, outrora, quase iguais a este.
Ainda a respeito da história desta freguesia, no livro "Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo" diz textualmente:
Salvador da Torre
«Vilar de Mouros é mencionada no inventário dos bens do mosteiro de São Salvador da Torre, de 1068.
Em 1071, o rei Garcia da Galiza coutou-a a favor da Sé de Tui.
As Inquirições de 1258 incluem-na no julgado de Cerveira, no território de Entre Lima e Minho, do bispado de Tui.
Na avaliação dos bens da comarca de Valença, mandada elaborar pelo arcebispo de Braga entre 1545 e 1549, Vilar de Mouros pertencia já a Caminha.
A Actual matriz foi construída em 1553 e sagrada pelo arcebispo de Braga, D. Frei Baltasar Limpo, sendo aí pároco um se sobrinho de nome Belchior.
Américo Costa descreve-a como vigarairia da apresentação do Chantre da Sé de Braga que manteve este direito até, pelo menos, 1768. Foi anexada a Caminha em 1911, separando-se dela em 1936.
Vilar de Mouros, é portanto anterior à nacionalidade portuguesa, donde se percebe que, o gosto dos antepassados também confluíam para estas terras ribeirinhas do Rio Coura.»
( Fontes consultadas: Caminha e seu Concelho, Inventário Colectivo dos Arquivos Paroquiais vol. II Norte Arquivos Nacionais/Torre do Tombo e Freguesias Autarcas do Século XXI )
Restaurantes
Rest. Bar Encontro
Endereço Funchal-Vilar de Mouros
Telefone 258 727 656
Fax -
Idiomas PO FR
Guia
CARACTERíSTICAS
Cozinha Salas Capacidade Parking (estacionamento)
- -- --- Sim
Junta de Freguesia
Largo da Torre -Vilar de Mouros
Telef: 258 727 373
Presidente da Junta- Carlos Alberto da Cunha Alves
Secretário da Junta- Basílio Alexandre G. Barrocas
Tesoureiro da Junta- Horácio José Morada dos Santos
© luso.be
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