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Todos nós, quando começamos uma nova etapa, sentimos aquela sensação de nervosismo. Podemos estar habituados a fazer o nosso ofício há muitos anos, mas quando uma nova oportunidade nos bate à porta, trememos!
Dizem que quando se fecha uma porta, rapidamente uma janela se abre, e eu posso dar fé disso. A partir de hoje, serei a nova colaboradora neste jornal que é, a voz das comunidades portuguesas e eu, como emigrante que sou, sei reconhecer a importância que esta voz pode chegar a ter nas comunidades que, longe dos seus hábitos e afetos, procuram sentir-se perto daquilo que lhes é mais amado: a sua terra.
Por vezes, as melhores coisas que nos acontecem na vida chegam quando menos as esperamos. Assim, subitamente, como quem recebe um golpe do acaso. E foi mesmo assim que recebi o convite para colaborar neste jornal.
Gabriel Garcia Márquez, escritor colombiano de quem gosto muito, diz que o jornalismo é “o melhor ofício do mundo”. E eu não posso discordar, se bem que entendo o jornalismo duma outra forma, não tão formatada. Para mim, a possibilidade que nós, os jornalistas, temos de poder contar histórias é insuperável. Mais além de saber escrever uma notícia com todas as regras de semântica e pontuação, o que é realmente empolgante é conhecer, investigar, indagar, e por fim, escrever uma história.
Espero que este percurso que hoje começa, seja traçado pela experiência partilhada de visões, histórias e retratos que permitam enriquecer este meio de comunicação social e que possamos, com o nosso trabalho, fazer sentir mais perto a todos aqueles que tiveram de embarcar para muito longe à procura de sonhos, oportunidades e novas vidas.
Para já, aquele friozinho na barriga ainda o sinto, mas é uma boa sensação, é o início de um caminho, com a esperança de um satisfatório percurso!