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O valor educação/formação: é indissociável daquela qualidade de vida a que todo o cidadão tem o direito de aceder; e todo o responsável político tem o dever indeclinável de promover globalmente, sem discriminações, sem elitismos, sem influências, obviamente, a partir da educação. Nenhum povo, nenhum país, nenhuma cultura, nenhuma civilização, poderão desenvolver-se e enobrecer-se, respetivamente, sem este outro notável paradigma, tantas vezes e por tantos responsáveis esquecido ou, no mínimo, desvalorizado ao longo dos tempos: Educação/Formação para a convivencialidade societária: no respeito, na tolerância, na solidariedade e cooperação entre pessoas, povos e nações.
Podem-se construir, implementar e estabilizar: os paradigmas da objetividade, da quantificação, da reversibilidade, da previsibilidade, da universalização das leis científicas, enfim, com todas as características das denominadas Ciências Exatas, porém, o Mundo não terá paz enquanto os paradigmas das Ciências Sociais e Humanas, nomeadamente e entre outras: Filosofia, Religião, Direito, História, Sociologia, Economia, Antropologia, Política, Etnologia, Psicologia, Geografia Humana, e das transcendências (sem dogmas, nem fundamentalismos), não forem assertiva e publicamente reconhecidos integrantes da humanidade.
O insondável continua a existir no homem e incomoda técnicos, cientistas, materialistas, laicos, intelectuais e outras elites, obviamente, salvo honrosas exceções, entre eles. O contrário é, igualmente, verdade, ou seja, a dimensão físico-imaterial existe, é reconhecida universalmente, inclusive por muitos daqueles que valorizam mais a dimensão imaterial, o psíquico, o sentimento, a crença convicta numa outra existência e transcendência, o tal insondável, o mistério que continua a ser o homem, dotado de espírito e corpo, que continua angustiado, porque, em parte, ainda não sabe para onde vai, pelo menos os crentes numa imortalidade incorpórea.
E que professores são necessários, em termos da sua preparação, praxis, ética e deontologia profissionais, se lhes deve exigir? Pode-se parar por aqui, porque de contrário os problemas avolumam-se e agravam-se, ao ponto de ter que se rejeitar toda e qualquer abordagem. E se o mundo material, natural e/ou artificialmente construído pelo homem, já é complexo, pese embora a mentalidade positivista ter pretensões de os resolver, outro tanto, seguramente, não se verifica com o mundo sobrenatural.