Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
Partindo, com muita humildade, da condição, ainda assim privilegiada, de cada um, como um ser limitado, precário, condicionado e insuficiente, o homem tem conseguido, ao longo da sua história, desde o processo de hominização à pessoa humana, que nesta fase pretende ser, avanços extraordinários, inigualáveis para quaisquer outros seres do mundo, que homem e natureza têm disputado, com prejuízo para esta, devido às invenções e intervenções, por vezes irresponsáveis, daquele.
E se as agressões humanas à natureza são graves, algumas irreversíveis, mais complexas e de efeitos devastadores, são os conflitos interpessoais e intergrupais, muitos deles com consequências irreparáveis: morte física de vidas humanas; mutilações insuscetíveis de quaisquer intervenções repositoras e reparadoras; destruição de bens essenciais à vida, pela deterioração do ambiente e dos ecossistemas; alterações climáticas, desmantelamento de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento, ao progresso e bem-estar dos povos.
O homem com todo o seu poderio intelectual, criativo e técnico, consegue ser mais destruidor do que os grandes predadores selvagens. Como, quando e com quê, se conseguirá terminar com este flagelo, em que biliões de pessoas humanas, inocentes, inofensivas e indefesas estão confrontadas, permanentemente, em plena era das grandes realizações, nas alegadas “Novas Ordens Internacionais…”, na tão apadrinhada globalização?
Descobrir, aplicar e validar a fórmula “mágica”, para pacificar a sociedade humana, são tarefas que, decididamente, não se vislumbram com facilidade, e até se pode questionar, se alguma vez isso será possível, pelo menos sem a vontade e determinação de todos os indivíduos. Em todo o caso, está sempre nas mãos do ser humano reverter situações negativas, para uma nova esperança de vida.
Parece haver todo um longo e relativamente difícil caminho a percorrer, cujo início terá de se estabelecer na base de uma formação inicial, bem cedo na vida, continuando com uma atualização persistente e consistente, ao longo da existência humana, nos domínios da Cidadania, nesta se incluindo todos os valores que caraterizam a sociedade, verdadeira e superiormente humana.