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Aprendi que as pessoas passam na nossa vida, mas não ficam. Ou não ficam o tempo que achamos que deviam ficar - eternamente enquanto quisermos. Por vezes não nos chateamos, não mudamos de cidade, não fomos influenciados por outros. A vida acontece e leva-nos para outros caminhos, outras ruas, becos e autoestradas, leva-nos para outras pessoas que continuam a entrecruzar-se connosco neste sistema não linear a que chamamos vida.
Sinto por vezes necessidade de desbravar os caminhos de volta às pessoas que me fazem bem. E volto. E de repente sou muito mais interessante. De repente vejo os meus amigos muito mais que quando vivia mais perto. Tenho a obrigação de reunir com eles ao redor de uma mesa de café porque estou no mesmo país. Quando estava perto, a distância aumentava pela proximidade.
Voltar faz-nos bem à alma. Voltar ao que nos é familiar ás recordações de outra vida. Voltamos ao que está igual apenas para constatar o quanto mudamos.