Esta publicação é da responsabilidade exclusiva do seu autor!
A exposição sobre o poeta, diplomata e gastrónomo António Feijó 1859/1917, que já percorreu algumas cidades ou países europeus, como Bruxelas e Paris, para além da sua vila natal, Ponte de Lima, incluirá em 2024 o Brasil, no seu roteiro.
O certamen apresenta o percurso bio - bibliográfico de um dos grandes nomes do parnasianismo em Portugal, e será inaugurado no Rio de Janeiro; recorde-se, que foi em 1886 na então capital do Brasil, que Feijó iniciou a sua carreira diplomática, depois de cinco anos volvidos e passagem pelos consulados de Pernambuco e Rio Grande do Sul, ser colocado na Suécia, com abrangimento oficial não residente, à Dinamarca e Noruega.
Durante a sua permanência no desempenho de funções oficiais, e outras vezes por iniciativa particular, o amigo de outros vultos da literatura lusíada como António Nobre, Eça de Queirós e Manuel da Silva Gaio (Mário), promovia os vinhos portugueses, especialmente verdes, Douro e Porto e outros produtos, como a lampreia. Nas suas missivas há várias referências aos cardápios escolhidos ou participados, mormente no Brasil, Dinamarca e Suécia, assim como ao néctar da sua terra “(..) o clássico vinho verde, quente, com mel e açúcar … o vinho genuíno, o vinho minhoto, o vinho meu patrício …”, como ele o designava.
Relativamente á exposição, ela integra vários painéis, num trabalho de pesquisa e impressão subsidiado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros / Instituto Camões e embaixada de Portugal na Suécia.
Inaugurada na Universidade de Estocolmo em Dezembro 2021, a mostra António Feijó 1859/1917, obteve também modesta colaboração do autor, em especial na área de bibliografia e documentação pesquisas em arquivos particulares e públicos.
Com um programa e agenda ainda em elaboração entre Lisboa, Ponte de Lima e Rio de Janeiro, numa primeira fase, o tributo a Feijó, será como que um actualizar da exposição realizada pelo centenário do seu nascimento (1859-1959), no palacete Villa Moraes, por iniciativa dos Limianistas Conde de Aurora e Júlio de Lemos