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O Mundo atravessa um período muito complicado da sua vida coletiva, por força do Corona Vírus na versão COVID 19. É uma guerra desigual, porque ninguém sabe onde está o inimigo e pode estar ao virar da esquina. Começou na China e rapidamente se foi alastrando a cada vez mais países.
Em Portugal na quinta-feira 12 de Março foram tomadas mediadas pelo governo. Pecam por tardias, continuamos a assistir à falta de capacidade de decisão do governo que se revela mais preocupado com as contas do OE do que com o verdadeiro problema, a saúde e a sobrevivência dos portugueses. Impedem-se turistas de desembarcarem dos cruzeiros em portos portugueses, mas não se impedem os que desembarcam em portos espanhóis entrem em Portugal, tranquilamente em autocarros que desaguam em Lisboa.
Não há qualquer tipo de controlo nos aeroportos, e, assistimos a relatos como o de um português vindo de Itália com outros colegas da empresa, e, que tiveram de deixar alguns na Roménia onde foram recolhidos por uma viatura especialmente para o efeito e levados de imediato para quarenta, tendo ele de prestar declarações por escrito, justificando de ontem vinha e para onde ia sendo avaliado clinicamente, para prosseguir viagem, que ainda passou pela Alemanha onde assistiu a igual procedimento, mas chegado a Portugal a Sá Carneiro não foi sujeito a nenhum controlo e surpreendeu-se com a informação de um segurança a quem perguntou se tinha de fazer algo já que vinha de Itália e que lhe diz “Vá para casa e se sentir algum sintoma chame o médico”.
O PR Marcelo sempre pronto a intervir invadindo inúmeras vezes as áreas da governação, demite-se agora de exercer a sua Magistratura de Influência e aconselhar, até impor as medidas que já deviam ter sido tomadas como o fecho de fronteiras, o controlo rigoroso da movimentação das populações e pedida a colaboração dos militares nessa tarefa a bem da saúde pública dos portugueses. O PSD como maior partido da oposição e de índole humanista não está a saber de forma firme e construtiva denunciar o que de errado ou omisso está a acontecer neste país. Exigem-se medidas drásticas e rápidas com coragem politica para ultrapassar esta situação.
Vila Nova de Gaia, 15 de Março 2020 Rogério Pires