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Passam hoje 16 anos sobre a fundação da Confraria Gastronómica do Sarrabulho á moda de Ponte de Lima, agremiação local para preservar a receita tradicional, promovê-la e proporcionar também a existência de uma alavanca para o sector da restauração.
Nesse já longínquo dia 25 de Janeiro de 2006, na sequência de dois anos de pesquisas envolvendo investigadores locais e as escolas Superior Agrária de Ponte de Lima e Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, e a extinta Região de Turismo do Alto Minho, foi celebrada no antigo Paço dos Marqueses de Ponte de Lima, a escritura constitutiva da Confraria do Sarrabulho de Ponte de Lima, assim vulgarmente designada.
Porque estivemos envolvidos na sua génese e o tempo passa e memórias ficam, resolvemos assinalar a efeméride, com a reprodução dum texto alusivo à sua origem, da autoria do Limianista Dr. José Pereira Fernandes, inserido no seu Ponte de Lima Portal Cultural, como segue:
Promoveu-se um painel temático – “O Sarrabulho na História da Alimentação do Concelho de Ponte de Lima” –, e analisou-se, ainda, a ligação do Sarrabulho aos Vinhos Verdes. Foram oradores convidados o Dr. Francisco Sampaio, o Dr. Tito de Morais e o Enólogo Eng.º Anselmo Mendes. Esta sessão contou com a presença de proprietários de diversos restaurantes que manifestaram, desde logo, a sua adesão voluntária ao projecto.
No dia 25 de Janeiro de 2006 a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Ponte de Lima, a Câmara Municipal de Ponte de Lima, a Região de Turismo do Alto Minho, a Associação Empresarial de Ponte de Lima, a Escola Superior Agrária de Ponte de Lima, a Adega Cooperativa de Ponte de Lima e, a título individual, os senhores António Abílio Barros Sá Lima, Dr. Adelino Tito Vieira Barros de Morais e Dr. Franclim Alves Castro e Sousa assinam, na qualidade de Sócios Fundadores, a escritura de constituição da “Confraria Gastronómica do Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima” cujo objecto social se traduz em promover o prato Sarrabulho à Moda de Ponte de Lima realçando o seu valor gastronómico, o seu significado histórico e o seu interesse popular, turístico, cultural e económico.
O trajecto dum trabalho acentuadamente promocional, tem permitido aos apreciadores desse acepipe e aos cozinheiros especialistas na sua confecção, uma mais valia económica e social para Ponte de Lima, apesar de algumas lacunas no cumprimento da receita padrão que remonta a 1860, se bem que esporadicamente, em alguns espaços comerciais.
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