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No âmbito do seu plano curricular, vários são os alunos das escolas profissionais do Minho que escolhem temas regionais para as suas PAP (Prova de Aptidão Pedagógica).
Para esse corolário de anos de estudo, os cursos de Cozinha/Pastelaria, são talvez aqueles onde aquela dissertação tem trazido á luz do dia, memórias de cozinha regional.
Desta vez, tivemos conhecimento de um estudo em curso sobre gastronomia, por parte da jovem Ariana Amorim, natural de Beiral do Lima, a frequentar a Escola Tecnológica Artística Profissional (ETAP) unidade de formação de Vila Praia de Âncora, Caminha.
Subordinado ao título Animais da Quinta na Cozinha Com Tradição, a investigação em curso centra-se no cabrito, desde a sua criação até ao receituário de várias formas: assado no forno, estufado, fatiado, etc.
O trabalho científico será concluído até finais de Outubro próximo, a fim de ser avaliado perante um júri, e posteriormente tornado público pelas revelações inéditas ou mal conhecidas do tema.
Mariana Amorim, de 16 anos de idade é uma promessa de cozinha, pois dedica-se já ao assunto, mormente com o pai Artur, que reparte a sua vida profissional como Presidente da Junta de Beiral do Lima, proprietário e cozinheiro na sua taverna no bairro do Arrabalde de S. João, no centro de Ponte de Lima, e em parceria com a futura cozinheira, a criação dos animais de quinta.
Recorde-se, que o cabrito integra o Receituário Limiano desde longa data, não só como menú doméstico, bem como de restaurantes locais e de grandes eventos. Nesta última actividade, é de realçar o almoço de Páscoa do mordomo da Cruz de Fontão, com uma média de meio milhar de participantes, onde são consumidas duas centenas de quilos de cabrito e outras tantas de bacalhau.
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