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Um produto tradicional de Ponte de Lima, mais concretamente da freguesia de Brandara, poderá enfileirar na lista de bebidas outrora de consumo familiar, juntamente com a sidra e licores de castanha ou de mel.
Com um enraizamento nas quintas do Cardido e do Pinheiro naquela localidade limiana, segundo informações orais recolhidas, agora, a receita, o engarrafamento e uma fase experimental, motivaram o conterrâneo Raúl Amorim de Abreu a estudar o regresso ao mercado dessa bebida alcoólica.
Produzida a partir do mosto de uva para fermentação, a jeropiga de Brandara resulta dum processo de linha artesanal, que atravessa uma fase de testes, com recurso ao sabor adocicado com a adoção de mel ou canela.
Mas, as conclusões e/ou propostas poderão ser elencadas numa prova a realizar pelo Clube de Gastronomia de Ponte de Lima, e talvez integrar as sugestões de iguarias que habitualmente são apresentadas em território nacional e europeu.
Recordemos, que jeropiga era outrora consumida regularmente no tempo frio; acompanhava magustos e rematava refeições pesadas, como cozidos, feijoadas e sarrabulhos, designadamente no Minho, Beiras e Trás-os-Montes