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O município de Valença do Minho, presidido por José Manuel Carpinteira, prepara algumas actividades de promoção da sua gastronomia, direcionado principalmente para a comunicação social, com menús de peixe, carne e doces, tudo regado com produções vinícolas locais.
O cardápio será inaugurado com a lampreia do rio Minho nas variantes de arroz, à bordaleza ou assada, seguindo-se o Bacalhau á S. Teotónio, e o caldo verde com couve galega, premiado em 2011 como uma das 7 Maravilhas Gastronómicas de Portugal, (a par da alheira de Mirandela, Leitão da Bairrada e Queijo Serra da Estrela), entre outras iguarias, e uma das 20 sopas recomendadas no mundo, segundo o canal CNN Travel.
O prato popular e originário do Minho, confecionado à moda de Valença, foi finalista e vencedor naquele supracitado concurso nacional, juntamente com a Sopa da Pedra de Almeirim e a Açorda alentejana, recorde-se.
A sistematização do projecto de valorização do sector da restauração valenciano é da responsabilidade da vereadora do Desenvolvimento Rural e Turismo, Ana Paula Xavier, ex-coordenadora da ADRIMINHO (Associação Desenvolvimento Rural Integrado do Minho), salientando-se a interação do gastrónomo local João Guterres e sua filha, a Chef Amaya, ambos participantes em várias iniciativas culinárias nacionais nos últimos tempos.
Mas, dos sabores tradicionais valencianos também há nos arquivos narrativas internacionais.
Recordemos, por exemplo, o banquete oferecido pelo Estado português no palácio da Ajuda aquando da visita da Raínha Isabel II: nesse jantar de 18 de Fevereiro de 1957, preparado pelo mestre (Chef) João Ribeiro, à atual monarca de Inglaterra, foi servido salmão do rio Minho, encomendado em Valença por um bracarense, amigo do então chefe do Governo.