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O escritor português Adélio Amaro foi reeleito por unanimidade presidente da Direção do Centro de Património da Estremadura (CEPAE), com sede na Batalha, para os próximos dois anos (2022-2024), no passado dia 30 de março. A nova Direção conta com Luís Miguel Narciso, como Vice-presidente; Dulce Giró, Secretária; André Camponês, Tesoureiro; e Levi Bolacha, como Vogal.
A Assembleia Geral é presidida pela Câmara Municipal da Batalha, secundada pelas câmaras municipais da Marinha Grande (Vice-presidente) e de Porto de Mós (Secretário). O Conselho Fiscal é constituído pela presidência do município de Leiria e as câmaras municipais de Pombal e Ourém como vogais.
Adélio Amaro “pretende dar continuidade ao trabalho que tem vindo a ser desenvolvido”. “Mesmo com a instabilidade e incerteza que o mundo atravessa”, o presidente reeleito está ciente “das dificuldades que irei encontrar, assim como os elementos que me acompanham na Direção, acreditando que seremos capazes de continuar a procurar novos caminhos para a defesa do Património da nossa Região, contribuindo para a valorização da sua Identidade”, acrescentando que, “com a colaboração de todos os associados, a lista agora eleita e renovada tem uma visão de Património alargada, global e aberta ao futuro, bem como uma visão cultural do Património indissociável da sua componente turística, potenciadora do desenvolvimento da Região, mas também das indústrias criativas e da inovação através do design”.
Entre o vasto e ambicioso plano de atividades para o presente ano, que será continuado em 2023, consta a comemoração do 30.º aniversário do CEPAE (1993-2023) com a realização de um grande congresso em contínuo a realizar em sete concelhos, durante sete dias ao longo de um ano, com diversas temáticas patrimoniais.
Segundo Adélio Amaro, o CEPAE pretende “reforçar as parcerias com outras associações / instituições de objetivos e características congéneres de forma a rentabilizar recursos e obter uma maior projeção das ações. Está igualmente implícita a primazia da investigação, uma marca inequívoca do CEPAE e distintiva face a outras associações. Nesse sentido, pretendemos dar continuidade ao trabalho do CEPAE no papel importante que tem vindo a desenvolver ao nível da investigação, na medida em que o Património passou a ser mais conhecido através do trabalho empenhado de vários investigadores da Região, cabendo-nos um papel na difusão desses estudos através da edição de publicações”.
O CEPAE dará continuidade ao seu projeto editorial e valorizará o “Património como causa cívica, sendo da maior importância envolver as populações e fazer crescer a participação dos cidadãos nos nossos projetos. Para melhor preservar é necessário conhecer”, esclareceu Adélio Amaro, que é também diretor de Cultura e Património da Câmara de Comércio da Região das Beiras (CCRB).
Ígor Lopes