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O Parlamento Europeu, reunido em Estrasburgo, aprovou uma resolução, subscrita pelos Eurodeputados do PSD, a condenar veementemente a obstrução sistemática do Governo de Nicolás Maduro à participação dos principais candidatos da oposição nas próximas eleições venezuelanas de 2024.
A decisão do Parlamento Europeu surge como resposta à intervenção direta do regime de Maduro, na proibição do direito de figuras centrais da oposição venezuelana, como María Corina Machado, Leopoldo López, Henrique Capriles e Freddy Superlano, de poderem concorrerem às próximas eleições.
Os eurodeputados sublinharam a urgência da "adoção de um procedimento de nomeação independente para o Conselho Nacional Eleitoral" e destacaram o papel crucial da oposição venezuelana em "organizar eleições primárias como uma solução democrática para os venezuelanos, tanto a nível interno com externo”.
Para a eurodeputada social democrata Cláudia Monteiro de Aguiar "Este atentado às regras do Estado de Direito apenas reforça a percepção de que o regime de Maduro não proporciona as condições necessárias para assegurar eleições justas, livres e transparentes, que poderiam ser o ponto de viragem no restabelecimento da democracia no país. Um País cuja ligação à comunidade Portuguesa tanto diz, não poderíamos deixar de continuar a apoiar esta luta".
O documento assinala ainda que o Governo de Maduro ignora sistematicamente todas as recomendações da missão de observação eleitoral da UE e que a instabilidade institucional agrava a forte crise económica e social que se arraste há anos, e que já obrigou mais de 7 milhões de venezuelanos a abandonar o país.
O Parlamento Europeu mantém-se firme no seu compromisso de defesa dos princípios democráticos e do Estado de Direito e continuará a pressionar pela realização de eleições justas, livres e transparentes na Venezuela.