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O presidente do PSD defendeu hoje uma mudança de rumo na politica económica, diferente da atual, que “tudo o que tem distribui de imediato”, e do tempo de Sócrates, que “distribuiu o que tinha e o que não tinha”.
“A verdade é temos uma política económica que tudo o que tem distribui de imediato, no tempo do engenheiro Sócrates distribuiu o que tinha e o que não tinha, agora digamos que distribui o que tem. Mas quando distribuímos tudo o que temos e não investimos e não pensamos no futuro, não podemos esperar uma vida melhor no futuro”, afirmou Rui Rio, numa ação de campanha no Fundão, no distrito de Castelo Branco.
O líder social-democrata, que falava na iniciativa “Conversas Centrais”, hoje dedicada à Ciência e Ensino Superior, acrescentou que são necessárias politicas económicas, e públicas em geral, que “olhem para o país numa lógica de futuro”.
“Porque aquilo que nós queremos não é que as pessoas estejam contentes durante um curto espaço de tempo, aquilo que nós queremos é que as pessoas tenham para serem mais felizes, para viver melhor, de forma sustentada ao longo dos tempos”, salientou.
Rio frisou que o “principal desígnio do PSD “passa por dar melhores empregos às pessoas” e, consequentemente, “melhores salários” e reforçou que pretende que o impostos desçam, mas “não de forma louca”, em dois ou três anos, porque “isso não era possível, era desequilibrar o país”.
E apontou a proposta do PSD de criar “uma conta corrente entre a administração pública e os seus fornecedores”, explicando que uma “empresa que trabalhou para o Estado, e o Estado está a pagar tarde e a más horas, pode receber não pagando os impostos que na conta corrente tem a pagar".
“E caminhamos ao mesmo tempo para um ponto em que, no fim de legislatura, vamos tentar que o Estado esteja a pagar aos seus fornecedores a 30 dias, ou seja, que o Estado seja uma pessoa de bem”, acrescentou.
Rui Rio disse ainda que um dos “eixos fundamentais” para que se possam ter melhores empregos “passa naturalmente pelo aproveitamento daquilo que é o conhecimento, o conhecimento instalado no país” e “integrar esse conhecimento nos produtos”,
“Se nós produzimos produtos com uma incorporação de conhecimento maior, esses produtos têm mais valor no mercado e podemos cobrar mais por eles e podemos pagar os melhores salários e oferecer os tais melhores empregos”, referiu.
E, para isso, frisou, “é absolutamente vital o desenvolvimento do sistema educativo” e fazer a “ligação entre isso e a economia”.
“E é isso que aqui no Fundão se procura fazer e se faz bem e que é um exemplo para o país, que é justamente isso, conseguir aqui ter empresas cujo produto é de maior valor acrescentado”, frisou.