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Canários amarelos (Crónica)



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3 minutos de leitura

Quando era pequeno estava habituado a ver as gaiolas dos pássaros penduradas nas varandas para poderem apanhar um pouco de ar fresco e também um pouco de sol.

Lá em casa também havia uma gaiola na varanda coberta, onde o seu pai dedicava um pouco do seu tempo a cuidar do casal de canários com penas amarelas. A sua mãe ficava sempre um pouco chateada, pois tinha que andar a limpar as cascas de sementes que caíam para o chão, apesar de ter sido colocado um resguardo na gaiola.

Sempre que apareciam ovos no ninho, era um sinal de esperança e a frequência das visitas da família à gaiola aumentavam. Ele e os seus irmãos, antes de irem para a escola, passavam pela gaiola para saber das novidades. De manhã bem cedo, o sol batia nas vidraças da varanda e aquecia suavemente o ambiente, criando uma temperatura agradável durante a Primavera.

Todos os dias era preciso renovar a água do bebedouro e do pequeno recipiente onde os canários tomavam banho.

Aquele casal de pássaros tinha sido oferecido por um colega de trabalho do seu pai, pois ele nunca teria tido a iniciativa de ir à procura de pássaros. Mas o gosto pela criação de canários foi ficando e mais tarde até frequentavam a feira dos passarinhos junto à Estação de São Bento.

Naquela manhã a novidade chegou, pois, os pequenos canários tinham eclodido dos ovos. Nasciam com leves plumas na cabeça e no lombo e recebiam o calor da fêmea durante a maior parte do tempo. O macho encarregava-se de alimentar a companheira ao bico, com os alimentos que o seu pai deixava na gaiola, como sementes, pedaços de fruta e vegetais. Passada uma semana após o seu nascimento aquela penugem começava a cair para dar lugar às penas definitivas.

Fascinante era apreciar os primeiros saltos e primeiros voos já com 3 semanas. Ele subia para o banco e abria a porta da gaiola, depois de se certificar que as restantes portas e janelas da varanda estavam fechadas.

Curiosos, saltavam para a entrada da gaiola e depois aventuravam-se em pequenos voos até ao chão. Outras vezes ele tique que ajudar a colocar as patas no poiso de salto. Nos primeiros saltos pareciam que se iam desfazer no chão duro, mas depois ele percebeu que aquelas pequenas aves eram dotadas de grande flexibilidade e resistência. Acima de tudo eram exploradores e sabiam que tinham que conhecer o mundo à sua volta.

Naquele momento de brincadeira, aproveitava para limpar o interior da gaiola, porque os canários eram assustadiços e sempre que havia uma invasão ao seu espaço, voavam descontroladamente embatendo violentamente contra as grades. Uma vez um deles esvoaçou tanto no interior da gaiola, que ficou a sangrar de uma asa. Uma gota de sangue apenas, representava imenso no sistema circulatório de um canário, como costumava dizer o seu pai.

Um dos canários estava tão bem-adaptado à casa onde viviam, que era comum passearem pela casa com o canário pousado no ombro.

 

O autor escreveu este artigo de opinião em exclusivo para os leitores do jornal online LUSO.EU

Escreve de acordo com as regras ortográficas anteriores ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990.

O presente artigo de opinião é da exclusiva responsabilidade do seu autor.

9 de Março de 2022

João Pires

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