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Falar uma linguagem implica necessariamente, subordinação a regras, executar atos de acordo com certas normas. A enunciação de frases pelo falante, exige que este se refira a algo, que mencione ou designe um certo objeto, embora a referência e a predicação sejam as mesmas, elas ocorrem como partes de um ato de fala completo, sendo por isso denominadas por atos ilocucionais, quando afirmamos, perguntamos, ordenamos, prometemos; chamando-se atos proposicionais quando referem e predicam e, finalmente, atos de enunciação quando enunciam palavras.
A noção de referência, serve para isolar ou identificar um objeto, ou uma entidade, ou ainda um elemento particular com exclusão de outros objetos, a respeito do qual o falante poderá dizer algumas coisas, portanto: a “expressão referencial” é aquela que serve para identificar uma coisa, um processo, um acontecimento, uma ação ou qualquer outro tipo de ser individual ou particular e, tais expressões, respondem às perguntas: “Quem?”, “O Quê?” e “Qual?”.
As expressões referenciais devem distinguir-se das não-referenciais, pelo artigo indefinido, na medida em que este não identifica, em particular, o nome que se lhe segue, embora o artigo indefinido possa qualificar uma determinada ocorrência, como sendo predicativa, se colocado entre dois nomes, como por exemplo: “o automóvel é um veículo”.
A referência não é sinónimo de “expressão referencial”, embora não haja limites precisos entre eles e assim, se a referência é um ato de fala, e os atos de fala sejam realizados pelos falantes, a expressão referencial também é utilizada pelos falantes, pelo que os atos de fala de referência devem ser explicados, dando exemplos de expressões referenciais paradigmáticas.
Estas regras constitutivas estabelecem uma atividade cuja existência é, logicamente, dependente das regras. As regras normativas têm, tipicamente, a forma de construções imperativas.
Há certos paradigmas de conhecimento, que são tomados para formar o modelo de todo o conhecimento, embora no âmbito da ética e da estética o conhecimento possa fundamentar-se em sentimentos emocionais e psicológicos, inverificáveis pela experiência das ciências da natureza.