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A história relata que a canção senha começou a sua vida mais notória na madrugada de 25 de abril de 1974, e passo a citar: (…) quando passavam vinte minutos da meia-noite o Movimento das Forças Armadas escolheu a canção para segunda senha da revolução, transmitindo-a a partir do estúdio da Rádio Renascença para confirmar que as operações estavam em marcha (fim de citação).
Decorridos 47 anos da audição da canção “Grândola, Vila Morena”, os desígnios de abril de 1974 revestem uma maior atualidade atendendo à emergência saúde pública ocasionada pela doença COVID_19. Neste tempo de emergência de saúde pública e de emergência social e económica as palavras da canção devem continuar a ser a senha para as operações: (…) terra da fraternidade; o povo é quem mais ordena; em cada esquina um amigo; em cada rosto igualdade; dentro de ti ó Cidade!
Se há 47 anos os nossos pais ou avós lutaram pela liberdade, pela igualdade, pelo direito à saúde, pelo direito à educação, pelo direito ao trabalho, pelo direito à habitação, hoje são as gerações mais vulneráveis à doença COVID_19, pelo que é nosso imperioso dever protegê-los.
Ao longo destes anos a ação do Poder Local foi fundamental na construção de um País mais próximo das pessoas, na promoção da igualdade de oportunidades, no combate às desigualdades sociais e económicas;
Estou certa, que o Poder Local continuará a ouvir a canção senha e a materializar as suas palavras em ações.
Este tempo é de Esperança!