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À medida que o ser humano se vai desenvolvendo, nos contextos ontogenético e filogenético, revelam-se possibilidades acrescidas de atingir níveis de realização pessoal, que nenhum outro animal jamais o conseguiu, verificando-se que o processo evolutivo não estagnou, mas, pelo contrário, o ritmo de realizações, para o bem e para o mal, tem aumentado de forma nunca antes inigualável.
A pessoa humana procura superar-se a si mesma, e aos seus semelhantes, buscando a sua própria transcendência, até aos limites possíveis da virtude e da perfeição, e/ou dos vícios e da monstruosidade.
O objetivo, materializado numa vida-boa, é compaginável com a superação e erradicação dos pensamentos, e atos prejudiciais aos valores, princípios e boas-práticas, que conduzem ao mais nobre e desejado desígnio humano: a felicidade individual, no contexto de uma sociedade justa, significando aqui a justiça: harmonia, compreensão, solidariedade, igualdade de oportunidades, entreajuda, paz para todos; o bem-estar e a bem-aventurança de cada um e de todos.
Através dos valores que definem a dignidade humana, como a autoridade, o respeito, a obediência, a tolerância, a espiritualidade, existem grandes hipóteses de cada um se libertar de preconceitos contrários àqueles valores e, consequentemente, viver uma vida-boa, mas também se devem aperfeiçoar outras dimensões que conduzem à superioridade racional, ética e organizativa da pessoa e da sociedade.
A superação de preconceitos, estigmas, rótulos, fobias e situações degradantes, em ordem à transcendência, deverá iniciar-se aquando da implementação do processo de socialização de cada indivíduo, precisamente no quadro das instituições sociais mais significativas e compatíveis com a pessoa humana: família, escola, Igreja, comunicação social, entidades patronais, grupos diversos, e outros parceiros que participam na construção da personalidade do indivíduo e da sociedade.
O preconceito sobre a alegada inutilidade das coisas simples, porém, eficazes, deverá, todavia, ser superado como tantos outros que infestam algumas mentalidades pseudo-técnico-científicas, e também elitistas. É necessária uma autoridade desdogmatizada para se construir o futuro de sucesso que uma vida-boa pode proporcionar.