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Volt Bruxelas, 24.02.2023 - Hoje, há exatamente um ano, começou a agressiva invasão russa, mudando a vida de milhões de ucranianos. O resto da Europa teve um despertar brusco. Após décadas de paz no continente, as notícias diárias giram novamente em torno de batalhas e crimes de guerra. Batalhas na Ucrânia entre soldados que lutam pela soberania de um lado e a anexação imperial do outro. Fora da Ucrânia, a Europa lutou com sanções, com o aumento dos preços da energia e com a inflação, e com a contradição de que a entrega de armas significa a única hipótese de paz para a Ucrânia.
"Há um ano atrás, a Europa acordou finalmente para a realidade: Putin não vai recuar. Continuará a assassinar pessoas, a menos que seja detido pela força e ameaçado pelo fracasso. Precisamos de enfrentar essa realidade, em primeiro lugar apoiando a Ucrânia, e em segundo lugar pondo em ordem as nossas próprias capacidades de defesa através de um exército europeu", exige Damian Boeselager, Deputado do Parlamento Europeu do Volt. Trabalhou desde o início num embargo total do gás russo para apoiar os ucranianos a partir de Bruxelas. "Continuarei os meus esforços para tornar esta guerra tão cara quanto possível a Putin, para acolher os ucranianos na Europa e para ajudar com fundos, armas e equipamento".
Por toda a Europa, as pessoas responderam de todas as formas que puderam em solidariedade e apoio aos sacrifícios da Ucrânia: Da recolha de donativos, ao protesto contra a agressão russa, ou à responsabilização dos políticos: uma grande mobilização trouxe a tão necessária ajuda humanitária, sanções, e entrega de armas. Mas há ainda muito a fazer: A Europa precisa de se unir, agora mais do que nunca!
Anastasiia Vozovych é um dos membros do Volt Ucrânia, fundado em Julho de 2022. Para ela, o futuro da Ucrânia está na UE: "Embora tenhamos uma guerra em curso, deveríamos já começar a ponderar formas de reconstruir a Ucrânia, revitalizar a sua economia, e integrar económica e politicamente a Ucrânia na família europeia. Desse modo, aproximar-nos-íamos de um futuro brilhante comum, numa Europa mais unida".
Os desafios de hoje, não apenas limitados à guerra na Ucrânia e suas consequências, não podem simplesmente ser resolvidos com estruturas estritamente nacionais.
Francesca Romana D'Antuono, Co-Presidente do Volt Europa, assinala a responsabilidade e o poder das acções coordenadas pan-europeias: "Ao envolver os cidadãos localmente e tomar acções políticas a todos os níveis, é possível criar um impacto positivo para a Ucrânia para além das perspectivas e interesses nacionais".
O Co-Presidente Reinier van Lanschot acrescenta: "Os nossos valores comuns como cidadãos europeus unem-nos e dão-nos força para apoiar a Ucrânia. Desde os Volters eleitos localmente em Munique, criando um clima positivo para os refugiados ucranianos, até aos nossos deputados holandeses que apelam ao governo para que garanta um apoio concreto, e o nosso Eurodeputado em Bruxelas que defende um embargo de gás russo, o Volt Europa acredita claramente que o futuro da Ucrânia está na UE!".
No nosso país, Ana Carvalho, Co-Presidente do Volt Portugal, afirma que “os efeitos da guerra chegaram até aos portugueses, quer seja nos preços da eletricidade e inflação, como no acordar da vontade de lutar contra a injustiça que vemos acontecer.” Acrescenta ainda que “Portugal une-se ao resto da Europa, queremos estar lado a lado com a Ucrânia!”. Já o Co-Presidente do Volt Portugal, Duarte Costa, relembra “que como portugueses temos um papel importante na União Europeia. Podemos e devemos pressionar os nossos políticos e representantes a defender a Europa das agressões russas.”
É importante trabalhar intensamente em conjunto com a Ucrânia para, passo a passo, incorporar o país nas instituições, estruturas e redes da UE. Muito tem sido destruído pela Rússia - porque não reconstruí-lo tendo em mente o futuro europeu da Ucrânia? Assegurar que os edifícios e infra-estruturas seguem as directrizes da UE; aumentar os laços entre a sociedade civil ucraniana e da UE; promover os valores europeus. A posição da Ucrânia é clara: eles sentem-se europeus, e querem fazer parte da União Europeia. Cabe-nos agora, como membros estabelecidos, apoiar o nosso irmão na sua luta para ganhar a guerra contra a Rússia, por uma paz estável, próspera e europeia.
Estamos determinados a continuar a apoiar a luta da Ucrânia por um futuro europeu, desde todos os pontos do continente, até que cada ucraniano recupere o seu direito à paz, à autodeterminação e à democracia!
Damian Boeselager, MPE Volt Europa
Anastasiia Vozovych, Co-Líder de Política Volt Ucrânia
Francesca Romana D'Antuono, Co-Presidente Volt Europa
Reinier van Lanschot, Co-Presidente Volt Europa
Ana Carvalho, Co-Presidente Volt Portugal
Duarte Costa, Co-Presidente Volt Portugal